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segunda-feira, 16 de março de 2015

SAÚDE - PÍLULA DO DIA SEGUINTE


Desde a invenção da pílula anticoncepcional a mulher passou a ter mais autonomia sobre seu corpo e liberdade sexual. Hoje as mulheres têm total controle para decidir se querem e quando querem se tornar mães.

A maioria dos métodos que evitam uma gravidez não planejada é usada antes ou durante a relação sexual, mas a pílula do dia seguinte pode ser eficaz até cinco dias depois do sexo desprevenido. É importante ressaltar que este é um método de emergência e não deve nunca ser usado de maneira premeditada. Você sabe como usar o contraceptivo de emergência da maneira correta?

O que é a pílula do dia seguinte?
O contraceptivo de emergência, ou pílula do dia seguinte, como é chamado, é um método anticonceptivo capaz de evitar uma possível gravidez mesmo depois da relação sexual desprotegida. A pílula utiliza compostos hormonais concentrados capazes de evitar que o óvulo seja fecundado.

É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte previne apenas contra gestações não planejadas, mas não contra doenças sexualmente transmissíveis (DST), como Aids e gonorreia. Para evitar contágio durante a relação sexual use camisinha. Usar preservativo é a única maneira de evitar DSTs.

Em quais situações o uso da pílula do dia seguinte é indicado?
A pílula do dia seguinte não deve ser usada com frequência, este é um método indicado apenas para emergência. Por “emergência” podemos entender, por exemplo, situações em que o preservativo tenha sido danificado e rompido durante o ato sexual, a mulher esqueceu de tomar a pílula anticoncepcional comum ou, principalmente, em casos de abuso sexual.

O Ministério da Saúde alerta: O anticoncepcional de emergência não deve ser usado de forma planejada, previamente programada, ou substituir método anticonceptivo de rotina.

Porque o método contraceptivo de emergência é importante?
A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde citam três razões para justificar a existência deste método:

- De acordo como Ministério da Saúde, oito milhões de pessoas não estão satisfeitas com o planejamento familiar, ou com a falta dele. São pessoas que por falta de acesso a métodos anticonceptivos apropriados ou por informação e apoio insuficientes para utilizá-los acabaram gerando mais filhos do que desejariam ter.

- Todos os métodos anticonceptivos falham, sem exceção. A Organização Mundial da Saúde estima que, ainda que se todas as mulheres utilizassem métodos anticonceptivos de forma correta e regular, ainda ocorreriam cerca de seis milhões de gestações inesperadas por falha desses métodos.

- Em terceiro, as mulheres nem sempre têm relações sexuais voluntárias ou desejadas. A elevada prevalência da violência sexual, a coibição sexual nas relações conjugais e a gravidez forçada são circunstâncias que impedem a livre decisão das mulheres.


Como a pílula do dia seguinte deve ser tomada?
Embora ela possa fazer efeito se ingerida até cinco horas após a relação sexual desprotegida, é recomendado que se tome o quanto antes, preferencialmente nas primeiras 72 horas (três dias).

O método de Yuzpe utiliza anticonceptivos hormonais orais de uso rotineiro em pílulas anticoncepcionais. Este método consiste na administração combinada de estrogênio e progestágeno sintético.

A segunda forma de realizar a anticoncepção de emergência é com o uso de progestágeno isolado, o levonorgestrel.  É importante consultar um médico ou farmacêutico antes de fazer uso de qualquer método contraceptivo de emergência.

A medicação pode ter efeitos colaterais
Os principais efeitos colaterais registrados após o uso da pílula do dia seguinte são: náuseas, em 40 a 50% dos casos, e vômito, em 15 a 20%.

Outros sintomas, como cefaleia, tensão mamária e vertigens são de curta duração e têm remissão espontânea nas primeiras 24 horas após o uso da pílula. Segundo o Ministério da Saúde, de modo geral, o método é bem tolerada pela maioria das mulheres.

A pílula pode falhar?
Segundo a própria Organização Mundial da Saúde afirma, todo método contraceptivo pode falhar. A instituição apresenta taxas de falha do método Yuzpe de 2% entre zero e 24 horas, de 4,1% entre 25 e 48 horas e de 4,7% entre 49 e 72 horas.

Para os mesmos períodos de tempo, as taxas de falha do levonorgestrel são expressivamente menores, 0,4%, 1,2% e 2,7%, respectivamente.

No entanto, é necessário lembrar que o uso repetitivo ou frequente da pílula do dia seguinte compromete sua eficácia, que será sempre menor do que aquela obtida com o uso regular do método anticonceptivo de rotina.
(Fonte: Saúde – Consulta Click)

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