Líder
em igualdade de gênero no mundo, a Islândia tem em vigor, desde este 1º de
janeiro, lei que proíbe que empresas e setor público paguem salários maiores a
homens do que a mulheres.
Na
prática, órgãos governamentais e empresas do setor privado com mais de 25
funcionários terão que obter certificação atestando a existência de políticas
de igualdade salarial efetivas em sua organização.
As
corporações que não cumprirem com o requisito serão penalizadas com multas
diárias de cerca de 1 620 reais. Espera-se que a maior punição, entretanto,
seja o constrangimento de não estarem em conformidade com políticas de combate
à desigualdade.
Empresas
e grandes instituições com mais de 250 funcionários em seu quadro tiveram até o
final de 2018 para obter a certificação; a partir de agora, elas já podem ser
multadas. O prazo acaba no final de 2021 para as organizações que tenham entre
25 e 90 funcionários.
A
medida torna a Islândia o primeiro país do mundo a ter a igualdade salarial
como obrigação. Atualmente, as mulheres recebem cerca de 20% menos do que os
homens na Islândia.
(Fonte: M de Mulher)
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