O Biogás é um combustível produzido à base
de uma mistura gasosa, composta por gás metano e dióxido de carbono. A
utilização desse combustível surgiu como alternativa à substituição de gases de
origem mineral, como o gás natural e o GLP. Atualmente, o Biogás é utilizado
para a produção de energia mecânica, térmica ou elétrica.
Embora possa ser encontrado na natureza,
isso ocorre de maneira menos frequente e os custos para sua correta utilização
ainda são bastante caros. Por isso, a geração de biogás através de digestores é
a forma mais utilizada. Neste processo, a matéria orgânica é convertida em
biofertilizante e biogás, por meio da digestão anaeróbica, que ocorre devido à
ação de algumas bactérias. Esse tratamento evita a poluição de solos e rios,
ajudando na preservação do meio ambiente e promovendo a
sustentabilidade.
Os
biodigestores, nos quais o biogás é gerado, devem ser instalados em áreas
rurais e em ambientes urbanos específicos. Atualmente, em alguns países como a
Índia e a China, muitos desses equipamentos já estão em uso em propriedades
rurais e municípios pequenos.
Já no Brasil, os biodigestores ainda são
instalados apenas nas zonas rurais, mas os planos de implantá-los em cidades
grandes já estão sendo idealizados, embora sua inserção esteja distante, visto
que a quantidade de lixo produzida no país é maior que a quantidade de
biodigestores disponíveis.
Uma das maiores vantagens da utilização do
biogás é o emprego de resíduos orgânicos, antes inutilizáveis, em sua produção.
O lixo é a própria matéria-prima do combustível, o que contribui para diminuir
a poluição causada ao meio
ambiente.
A utilização desse tipo de energia é de
extrema importância para o estabelecimento de um desenvolvimento sustentável,
feito por meio de fontes energéticas que poupem os recursos não renováveis e
garantam reservas suficientes para as futuras gerações.
Apesar de ser o líquido mais abundante no
mundo, a quantidade de água própria para o consumo tem diminuído
consideravelmente, dia após dia. Para combater esse problema é preciso adotar
cada vez mais meios que promovam e incentivem o desenvolvimento sustentável.
Uma dessas alternativas é o reaproveitamento das águas das chuvas.
Esse procedimento é muito vantajoso. Um
dos seus benefícios é a economia financeira, já que com este método é possível
utilizar as águas coletadas para várias atividades, sem nenhum custo. O
procedimento também é de grande valia para a economia da água potável, pois
evita sua utilização excessiva e, por vezes, desnecessária.
Outro aspecto positivo é que reaproveitar
a água das chuvas ajuda na sustentabilidade
de algumas regiões, especialmente das mais debilitadas, visto que
proporciona a diminuição da escassez hídrica. O reaproveitamento dessas águas
ainda contribui para a redução de enchentes e a conscientização ambiental de
adultos e crianças, promovendo novas formas de preservação do meio ambiente.
Esse tipo de processo exige que as águas
sejam armazenadas em tanques subterrâneos ou cisternas. Assim, é possível
utilizar até a água da chuva que cai sobre o telhado, por meio das calhas. Esse
sistema canaliza a água até um filtro subterrâneo, que realiza a
descontaminação da água e a direciona ao reservatório apropriado. Depois disso,
a água armazenada no reservatório é bombeada para outro local e pode, então,
ser utilizada.
De acordo com as normas da ABNT, em locais
urbanos, as águas das chuvas não podem ser utilizadas para fins potáveis como
beber, cozinhar, tomar banho, entre outras atividades. Elas podem ser
aproveitadas apenas para regar o jardim ou lavar roupas, pátios, carros,
vidros, vasos sanitários e realizar limpezas em geral. Contudo, antes de
iniciar o procedimento, é necessário receber aprovação da prefeitura municipal.
(Fonte: Atitudes Sustentáveis)
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