Umas das reclamações mais comuns de quem costuma frequentar sessões de
cinema é o preço dos alimentos vendidos ao público. Itens comuns como pipoca,
água e refrigerante podem custar até mesmo cinco vezes mais do que nas gôndolas
de supermercados - um aumento estratosférico e que pode deixar o preço da
alimentação superior ao do próprio ingresso - R$ 20.
Não raro, a administração do cinema sugere ou exige que os comes e bebes sejam comprados no local, proibindo a entrada na sala com comida trazida de fora. Conforme a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, trata-se de uma prática abusiva. Configura venda casada.
Mas e os preços? Aí vai da escolha do consumidor, porque os estabelecimentos têm liberdade para a fixação de valores. Se o cliente considerá-los proibitivos, não é obrigado a adquiri-los. E pode pesquisar em outros locais.
Foi o que fez um médico. Insatisfeito com o alto preço da água mineral nos cinemas, ele conta já ter assistido filmes muitas vezes com uma garrafinha buscada no supermercado. E nunca foi molestado pelos fiscais da sala - se bem que ele não tem certeza se ingressou com a água na mão ou se pediu para a namorada guardá-la na bolsa - uma artimanha clássica para fugir dos altos preços e evitar constrangimentos, mas que não funcionaria com um saco de pipoca.
No caso da garrafinha d’água, a diferença ia de menos de R$ 1 no supermercado para R$ 5 ou R$ 6 na sessão. Há outros exemplos inflacionados: um pacote com balas pode sair pelo triplo do preço, e um copo de meio litro de refrigerante valer o dobro de uma garrafa de dois litros.
Não raro, a administração do cinema sugere ou exige que os comes e bebes sejam comprados no local, proibindo a entrada na sala com comida trazida de fora. Conforme a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, trata-se de uma prática abusiva. Configura venda casada.
Mas e os preços? Aí vai da escolha do consumidor, porque os estabelecimentos têm liberdade para a fixação de valores. Se o cliente considerá-los proibitivos, não é obrigado a adquiri-los. E pode pesquisar em outros locais.
Foi o que fez um médico. Insatisfeito com o alto preço da água mineral nos cinemas, ele conta já ter assistido filmes muitas vezes com uma garrafinha buscada no supermercado. E nunca foi molestado pelos fiscais da sala - se bem que ele não tem certeza se ingressou com a água na mão ou se pediu para a namorada guardá-la na bolsa - uma artimanha clássica para fugir dos altos preços e evitar constrangimentos, mas que não funcionaria com um saco de pipoca.
No caso da garrafinha d’água, a diferença ia de menos de R$ 1 no supermercado para R$ 5 ou R$ 6 na sessão. Há outros exemplos inflacionados: um pacote com balas pode sair pelo triplo do preço, e um copo de meio litro de refrigerante valer o dobro de uma garrafa de dois litros.
O que pode ou não pode:
Preço - Quanto ao preço, os
estabelecimentos têm liberdade para fixação de preços. Cabe ao consumidor
pesquisar e exercer o seu poder de escolha.
Venda exclusiva - Quando obrigar o consumidor a comprar alimentos vendidos pelo cinema o Idec considera essa prática abusiva, pois configura venda casada.
(Fonte:
Terra)
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