Vivemos numa sociedade mecanizada e
tecnológica onde a origem da nossa alimentação vem sendo tema de preocupação
entre pais e educadores porque estamos perdendo a conexão com o local e a forma
de produção dos alimentos que ingerimos.
É muito provável que as crianças de hoje
em dia não tenham a menor ideia de onde vêm os alimentos que ela consome porque
ela costuma ver um monte de embalagens no supermercado quando os pais vão às
compras. Provavelmente ela pensa que alimento é aquilo!
A criança de hoje não tem conexão com a
área de produção rural de onde vem à matéria prima dos alimentos ou o próprio
alimento, no caso de frutas, legumes, verduras e carnes.
Certa vez, fiquei impressionado ao ver uma
criança de 3 ou 4 anos correndo e gritando quando viu uma galinha viva andando
em um sítio !!! Ela pensava que galinha era aquele saco plástico congelado que
a mãe comprava no supermercado !!!
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Devido a essa perda de conexão, fica
difícil ensinar aos filhos de onde vem os alimentos e como dá trabalho para
produzí-los. Não são máquinas na indústria que plantam e colhem alfaces,
tomates e batatas, muito menos criam porcos ou galinhas. São pessoas no campo.
É importantíssimo resgatar essa cultura da
produção dos alimentos onde eles realmente são produzidos, ou seja, no campo,
para que as crianças possam valorizar a alimentação de verdade.
Por isso, muitos projetos vêm se
desenvolvendo em vários países do mundo, inclusive no Brasil, no sentido de
reconectar as crianças com essa realidade, tais como: horta caseira nas
escolas, visitas escolares a sítios e etc..
Fica a dica para que pais e mães se
envolvam nesses projetos para que seus filhos restabeleçam a conexão com o
campo e a natureza, pois assim, se estará deixando um legado de sobre a cultura
da alimentação saudável para eles.
Sergio Carrano
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