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terça-feira, 13 de novembro de 2018

DIETA - JEJUM INTERMITENTE


O jejum intermitente é uma dieta que cresceu bastante nos últimos anos. Como o próprio nome sugere, trata-se de passar algumas horas sem se alimentar. Há três formas de seguir esse programa: o “16 por 8” (também chamado de protocolo Leangais) é o mais conhecido e praticado. Ou seja, o indivíduo dispõe de 8 horas para se alimentar diariamente, enquanto que as demais (16 horas, no caso) são de jejum.  

Há o jejum de dias alternados, o de 24 horas. São destinados dois dias da semana para ficar entre manhã e noite sem ingerir qualquer alimento. Por fim, o método “5 por 2” que procura reduzir o número de calorias consumidas por dois dias. 

Mas, afinal, qual é a diferença entre o jejum intermitente e outros tipos mais comuns? O jejum intermitente se diferencia de outros tipos de jejum por apresentar a alternância entre restrição calórica e ingestão de alimentos, com objetivos relacionados à saúde e mudanças de composição corporal. Nesse caso, ele é diferente do jejum seco ou absoluto e do jejum por indicação médica.

De acordo com a nutricionista, outra característica do jejum intermitente é consumir alimentos com baixo teor de carboidratos e rico em gorduras. A ideia de uma dieta com alto teor de gorduras é manter a saciedade por mais tempo e evitar efeitos colaterais como a tontura, geralmente por falta de energia durante o processo.

Entre os alimentos que podem ser incluídos estão o abacate, carnes, azeite de oliva, ovos, laticínios, vegetais, verduras e legumes com menor teor de carboidratos, frutas vermelhas, oleaginosas e sementes.

Já a ingestão de líquidos depende do objetivo e do tempo de restrição alimentar; geralmente água, café e chá são liberados.


Os prós e contras do jejum intermitente
Para iniciar um jejum intermitente, é importante procurar um nutricionista para estabelecer qual estratégia será adotada. É importante ter ajuda profissional, pois a prática é contraindicada para gestantes, idosos, crianças, pessoas com diabetes e problemas gástricos w com histórico de distúrbios alimentares.

Aos iniciantes, podem surgir fraqueza física e mental, dores de cabeça, tonturas, mal estar geral, irritabilidade, perda de concentração e foco, redução da memória e estados crônicos de fome.

Ainda assim, os benefícios do jejum atingem tanto a saúde, como o estilo de vida e o próprio emagrecimento. Entre os principais fatores, a restrição calórica e a diminuição da ingestão de alimentos podem minimizar o processo de envelhecimento celular e a presença de doenças crônicas associadas.

Um estudo, publicado em outubro de 2017, mostra que períodos de jejum podem promover um envelhecimento saudável e aumentar a expectativa de vida.

Para isso, os pesquisadores apresentaram uma ligação entre longevidade e as mudanças dinâmicas nas formas das redes mitocondriais, estruturas produtoras de energia que mudam dinamicamente de acordo com a demanda energética.

O excesso alimentar provoca danos oxidativos às proteínas e ao DNA, aumenta a inflamação e eleva a insulina e glicose, gerando desequilíbrio no metabolismo corporal e o desencadeamento de doenças cardiometabólicas.

Embora tenha muitas vantagens, é desaconselhado começar o jejum intermitente sem a devida preparação. O organismo precisa passar por uma resposta adaptativa ao jejum, a fim de evitar possíveis alterações metabólicas negativas. 
(Fonte: IG)

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