No dia 5 de novembro, as barragens Fundão e
Santarém da Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, se
romperam, despejando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e
água. O distrito de Bento Rodrigues foi destruído e centenas de pessoas ficaram
desabrigadas. A lama alcançou outros distritos de Mariana, como Águas Claras,
Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além da cidade de Barra Longa. Os
rejeitos no Rio Doce afetaram dezenas de cidades na Região Leste de Minas
Gerais e no Espírito Santo.
As pessoas se mobilizaram
de imediato para realizar doações. Porém a
Prefeitura de Mariana,
na Região Central de Minas Gerais, suspende, a partir das 16h de
hoje, o recebimento de donativos aos atingidos pelo
rompimento das barragens.
Segundo a administração municipal, o objetivo da
decisão é fazer o levantamento da quantidade dos itens doados e verificar se o
que foi conseguido atende as necessidades da população afetada pelo desastre
ambiental. Ainda segundo o órgão, a preocupação é evitar o desperdício do que
foi arrecadado.
Serão mantidas as doações em dinheiro em
contas bancárias, vinculadas à Prefeitura de Mariana, geridas por um conselho
gestor com representantes de diversos setores da sociedade civil para dar
transparência à ação.
A prefeitura ressalta a importância do
trabalho voluntário e informa que, em caso de restabelecimento da campanha, uma
nota oficial será publicada no site.
A Prefeitura abriu duas contas para receber doações:
-
Banco do Brasil através do CNPJ: 18.295.303/0001-44 - Agência: 2279-9, Conta Corrente: 10.000-5.
-
Caixa Econômica - Agência:
1701, Operação: 013, Conta
Poupança: 100-2.
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