Bebês
são criaturas incríveis, cheias de novidades e que funcionam de um jeito todo
único. Muitos dos comportamentos dos pequenos são inatos, por mais estranho que
isso possa parecer. Recém-nascidos, por exemplo, têm o chamado reflexo de
marcha automática, e se você tentar posicionar um recém-nascido em pé (com todo
o cuidado, dando suporte à cabeça do bebê e a todo ele, sem jamais soltá-lo),
vai perceber que ele faz movimentos com as perninhas como se estivesse querendo
andar.
Depois
de dois meses, no entanto, esse reflexo some e volta a aparecer quando o bebê
estiver prestes a andar. Acredita-se que esse reflexo serve também para treinar
a musculatura do pequenino e seus nervos motores. O reflexo só desaparece
depois dos dois meses de vida do bebê porque ele fica muito gorducho, uma vez
que seus músculos crescem mais rapidamente do que a altura.
Quando
os bebês estão maiores, eles são facilmente estimulados por brinquedos e
objetos curiosos, e esse é um dos maiores motivos que os faz querer engatinhar
ou se arrastar pela casa com o bumbum no chão.
Descobridor
A
partir do momento em que percebem que não precisam mais da ajuda dos adultos
para alcançar aquela bolinha que está dando sopa no chão ou para tentar pegar
de vez o famigerado controle remoto, o bebê começa a se locomover da forma que
for melhor para ele.
Para
ir de um ponto ao outro, o pequenino vai testando formas diferentes de
locomoção até encontrar uma com a qual se adapte melhor. Inicialmente, eles vão
se arrastando pelo chão, com a ajuda das mãos e do bumbum, o que é sempre algo
fofo de ver. Quando já sentam bem e com bastante equilíbrio, logo descobrem que
colocar as mãozinhas no chão enquanto estão de joelhos é uma grande jogada.
Espertinhos!
A
partir daí, o bebê engatinha e se arrasta pela casa até que consiga ficar em pé
sozinho por alguns segundos e, eventualmente, aprenda o exercício maluco de
trocar passos.
Andar
depende de força muscular e de equilíbrio, mas às vezes os bebês, que são ótimos
estrategistas, vão acabar preferindo engatinhar simplesmente porque isso é mais
rápido.
O
que importa nesse processo todo é que crianças nem sempre precisam de exemplos
para aprender. São curiosas por natureza, e precisam apenas de um ambiente
seguro no qual tenham mobilidade e chances de tentar. Em relação a engatinhar,
basta deixar a criança no chão, em um ambiente limpo e seguro, com supervisão,
para que ela comece a descobrir o mundo por si só. A partir daí, a movimentação
só vai aumentar.
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