O
aplicativo WhatsApp já é um grande aliado das empresas nas vendas. Cada uma das
vendedoras da loja Pitanga Wear, em São Paulo, tem um tablet à disposição.
Assim que chegam, pegam os aparelhos e vão direto para o app, cheio de
mensagens. Mas nada de bater papo. O aplicativo é usado para divulgar fotos das
novidades que chegam todos os dias à loja, com oito anos de mercado e que vende
no atacado e no varejo, em shopping do bairro do Brás, em São Paulo.
A venda
toda é fechada ali, conta a gerente de marketing. O cliente envia os dados do
cartão ou uma foto dele, e fechamos a compra. Ela diz que a adoção do sistema
reduziu a conta de telefone da empresa em 70%. Hoje, as vendas pelo aplicativo
são 30% do total.
A
facilidade e a agilidade do WhatsApp para troca de mensagens, a economia que
gera e a maior proximidade que cria com os clientes têm levado pequenos
empresários a tentar diferentes formas de aproveitar o aplicativo em seus
negócios. Fabiana Avesani, que vende roupas em modelo de consignação, conta que
cria seis grupos de 50 clientes semanalmente para divulgar peças novas. Ela
explica que as consumidoras descobrem seu telefone a partir do seu perfil no
Facebook, que traz o número do seu celular. Assim, ela garante que só adiciona
clientes interessadas em receber as mensagens promocionais, em vez de incomodar
quem não procura seu serviço.
Mas a
ferramenta nem sempre é aplicada sem algum transtorno, afirma o dono de uma
pizzaria em Diadema (SP). Ele implantou o WhatsApp para o delivery em janeiro.
Os clientes gostam, mas o atendimento pode se tornar bem caótico quando o
movimento é grande.
“Só uma das atendentes fica no WhatsApp. Às vezes
ela fica sem o que fazer, em outras não dá conta”, esclarece. Segundo ele, o
maior problema é a impossibilidade de acessar a mesma conta em computadores
diferentes para garantir respostas mais rápidas às mensagens. Muitas vezes,
quando consegue atender a mensagem de um cliente, ele já desistiu e fez o
pedido pelo telefone.
(Fonte: IG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário