Leo
Gersternzang, polonês naturalizado americano. Depois de lutar pelo exército
americano na Primeira Guerra Mundial, ele trabalhou para a Cruz Vermelha na
Europa.
Em
1922, ao retornar para os Estados Unidos, fundou uma empresa especializada na
venda de artigos para bebês. Reza a lenda que, um ano depois, ao observar a
esposa limpando o ouvido de sua filha com um chumaço de algodão preso a um
palito de dentes, Gersternzang teve a ideia de transformar aquela improvisação
em um produto comercial. As hastes de plástico, mais flexíveis e seguras, só
foram introduzidas a partir de 1963 – inicialmente, eram de madeira.
Sua
utilização para limpeza do ouvido, porém, é considerada perigosa pelos médicos.
Além de empurrar a cera para uma região mais profunda, provocando dor e perda
auditiva, há o risco de ferimentos, infecções e até mesmo perfuração de
tímpano. A cera tem uma função protetora e não deve ser removida, a menos que o
excesso cause perda de audição.
Por
fim, é bom lembrar que o nome “cotonete”, apesar de há muito incorporado aos
dicionários, é uma marca registrada no Brasil em 1956 pela Johnson &
Johnson. O mesmo aconteceu com o produto na língua inglesa: a marca Q-Tips
acabou virando nome das hastes com pontas de algodão em geral.
(Fonte: Superinteressante)
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