A
estação preferida dos mosquitos está logo aí. No verão, as altas temperaturas
associadas à umidade favorecem a proliferação desses incômodos bichinhos. Pernilongos
e borrachudos estão entre os mais odiados, já que eles se alimentam de
sangue e nós somos suas refeições favoritas!
Não
há nada mais chato do que uma picada que incha, coça, fica vermelha e,
muitas vezes, provoca dor. E isso tudo acontece porque, na hora de sugar
nosso sangue, os mosquitos injetam enzimas anticoagulantes e anestésicas que
confrontam nossas células de defesa.
Além
disso, as picadas também podem transmitir doenças, causar reações alérgicas e
infeccionar. Por isso, dê a devida atenção a elas e procure o tratamento
adequado se for preciso.
E
um alerta: cuidado com o que você lê por aí! Tratamentos caseiros sem
comprovação científica podem ter efeitos colaterais sérios.
Cuidados iniciais
Sentiu
a picada, lave o local com água e sabonete. A aplicação de álcool
também pode ser efetiva – nesse caso, use o álcool 70 GL, composto por 70% de
álcool e 30% de água. Mas isso só funciona na fase inicial do tratamento. O uso
contínuo pode provocar irritação e ressecamento da pele.
Quando
perceber o inchaço, sentir coceira e notar inflamação, aplique gelo. É um
método simples e de alta eficácia, mas que também só funciona no começo e não
substitui o uso de medicamentos.
Quais medicamentos são indicados?
Depois
de higienizar o local da picada, você pode passar uma pomada. Mas não pode ser
qualquer uma! As mais adequadas são as que contêm corticoide, medicamento de
ação anti-inflamatória, a exemplo do Berlison. Outras pomadas, como
anti-histamínicos, que atuam para conter alergias, podem causar
dermatites e fotossensibilidade. Só use com recomendação médica!
Quando procurar atendimento médico?
Coceiras,
vermelhidão e um pequeno inchaço são sinais bem comuns em picadas que o corpo
dará conta de cuidar sozinho. Mas é importante acompanhar a evolução das
lesões. Se houver um número muito grande delas e se após alguns dias não houver
melhora dos sintomas, vale consultar um especialista.
Os
casos mais preocupantes são os de pessoas alérgicas ou que tenham algum distúrbio
na reação dermatológica. Se sentir falta de ar, vômito, náusea, mal-estar,
procure atendimento com urgência.
E
lembre-se: não se medique sozinho. Se achar que será necessário, procure um
médico para que ele indique o medicamento mais adequado ao seu caso.
O que não fazer!
Sabemos
que é difícil não coçar, mas uma das piores coisas que você pode fazer em
relação a uma picada de inseto é manipular o local. Apertar, espremer e coçar a
lesão pode gerar infecções bacterianas secundárias, manchas e até cicatrizes.
Cuidado com soluções caseiras
Em
uma busca rápida na internet, dá para encontrar sugestões de produtos de todos
os tipos – mel, limão, óleos, casca de banana, vinagre, leite, bicarbonato de
sódio… Mas os especialistas dizem que não há garantia dos efeitos dessas
substâncias e, por isso, recomendam evitá-las. Eles ainda afirmam que algumas
substâncias podem causar dermatite de contato, irritação de lesão e queimaduras
solares.
(Fonte: M de
Mulher)
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