Vivemos no século 21 e uma crítica muito
ouvida no meio educacional é a seguinte: a escola é do século 19, os
professores são do século 20 e os alunos, do século 21.
Pois bem, por esse raciocínio, então, só os
alunos estão no tempo correto - e sempre estarão -, independente do século em
que estejam estudando.
A escola deve se adequar aos novos tempos? Sim
sem a menor sombra de dúvida. E os professores? Também. Agora, como e por que
fazer isso?
O ensino deve ser mais prático e
vivencial, com mais laboratórios e experimentações, inclusive nas matérias de humanas,
tidas como muito teóricas. Isso não é uma ideia nova. Quem se lembra do
movimento escolanovista e o que ele havia proposto?
Cada escola tem seu projeto
pedagógico próprio, sua comunidade, sua cultura e tudo mais. Independentemente
disso, aulas por projetos, experimentações, "teatralização" de alguns
temas devem ser implantados e incentivados para dar mais significado ao que se
ensina e se aprende.
E a tecnologia, como ela pode ajudar? Textos,
apresentações, planilhas, vídeos, áudios, entrevistas e outras coisas mais
podem ser produzidas a muitas mãos e compartilhadas em nuvem para que todos
possam acessá-las a dar o seu pitaco como opinião ou alteração do que está
sendo produzido.
A tecnologia, na forma de editores de textos,
de editores de áudio e vídeo, de imagens, de planilhas, de conversores, de
nuvens, de apresentações, fornece o meio para que o processo de ensino e
aprendizagem autoral e colaborativo aconteça de fato.
O estímulo à aprendizagem flui de modo mais
intenso e de acordo com as competências e habilidades - essas, de fato,
fundamentais - que se desejam no século em que vivemos.
Estamos no período conhecido como
pós-industrial. O foco na atualidade é a autoria e a colaboração. Mais do que
conteúdos - que serão sempre importantes, claro - é imperativo saber o que
fazer com eles e como os produzir, divulgar e compartilhar.
Não podemos mais ficar apenas despejando
conteúdo da forma que fazíamos até o período industrial. Anteriormente,
acredito que fazia algum sentido, mesmo sendo favorável a um ensino mais
significativo nessa época também, dependendo dos objetivos a serem alcançados.
Mas agora, realmente, não há mais sentido em
continuarmos assim. A escola é uma; o mundo é outro. Mas, não se pode ter uma
educação significativa sem a tecnologia? Claro que sim! Mas, se a tivermos ao
alcance das mãos, por que não a utilizarmos da melhor maneira possível como um
meio importante para atingirmos nossos objetivos de ensino e de aprendizagem?
Algumas escolas já estão entrando com tudo
nessa área. Usando a tecnologia para promover um moderno, atual e significativo
projeto de ensino e aprendizagem. Mas, para tal, sempre deve-se consultar um
especialista e fazer cursos a respeito.
Enfim, se você é professor, educador,
mantenedor de escola ou atua no meio educacional de alguma forma, invista em
tecnologia educacional. Os resultados para todos os envolvidos valem a pena.
(Fonte:
Portal Educação)
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