Com a volta às aulas e a convivência com os amigos da escola, as
crianças ficam mais vulneráveis aos piolhos. Basta ver uma delas coçando a
cabeça que o alerta para a contaminação já vem à tona.
Os piolhos são pequenos insetos que parasitam o homem e provocam uma
doença chamada Pediculose, que é a infestação no couro cabeludo.
O primeiro sinal é a coceira. Ela acontece por causa da reação do corpo
à alimentação do piolho. Ao encontrar um vaso sanguíneo, o inseto injeta saliva
naquele local. Uma enzima impede que a pessoa sinta dor, mas enquanto ele se
alimenta, outra enzima entra em ação e a combinação destas substâncias promove
a reação da coceira.
Transmissão
O piolho não tem capacidade de voar nem de pular. A transmissão só
acontece pelo contato direto, por exemplo, aproximando cabeças para tirar
fotografia, ou pelo compartilhamento de objetos pessoais, como pentes,
prendedores de cabelos, bonés e travesseiros.
Por preferirem ambientes quentes, escuros e úmidos, o verão é uma das
estações em que a proliferação de piolhos aumenta. Quanto maior a temperatura,
mais acelerado é o desenvolvimento do inseto.
Tratamento
e prevenção
A forma de tratar é bem simples - pente fino: com a criança sentada de
costas, o cabelo deve ser dividido em partes, e o pente deve ser usado da base
até o final dos fios. Coloque um pano branco nos ombros, para facilitar a
visualização dos piolhos retirados. Você também pode usar um creme de pentear.
Para retirar a lêndea, que é o ovo do piolho, é recomendável que se
utilize uma mistura de água e vinagre, na mesma proporção. Passe um pedaço de
algodão molhado com a solução em três ou quatro fios de cabelo de cada vez, da
raiz até as pontas.
Todo tipo de tratamento deve ser realizado com orientação médica. Alguns
métodos são usados de forma errada e podem até eliminar os piolhos, mas não
matam as lêndeas.
(Fonte:
Pais e filhos)
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