Adriano Freire, 36 anos, locutor da rádio Mix FM no Rio de Janeiro e Deejay (tribal House). Nos deu uma entrevista bacana sobre o seu trabalho, carreira, planos futuros e ainda compartilhou sua receita que gosta de preparar em sua casa.
Papo
entre mulheres: Como é o dia-a-dia de um locutor?
Adriano
Freire: O dia-a-dia de um locutor se resume ao seguinte, não
digo, que seja um dia-a-dia incomum, é um dia comum até um certo ponto. A partir
do momento que você sai da sua casa e chega na rádio para trabalhar, tem todo
aquele aquecimento de voz que você tem antes de entrar ao ar. Gravação de
texto, que geralmente no dia-a-dia a produção manda pra você gravar e até a
entrada no ar ao vivo, você tem que trabalhar com o que tem na sua frente, com
aquilo que você coloca da sua alma e também o seu improviso que é a sua
identidade, a sua cara.
O dia-a-dia se resume a essas coisas, um pouquinho de cada e que no final de tudo é a alma da pessoa que está ali, fazendo locução e colocando pra fora um pouco dela. E também um pouco do ser humano normal, da pessoa que você é e um personagem que as pessoas estão acostumadas a ouvir do lado de fora, do lado do rádio. Tem o ouvinte e o locutor que passa a ser um personagem que fora da rádio as pessoas imaginam um coisa que nem sempre é o que imaginam.
O dia-a-dia se resume a essas coisas, um pouquinho de cada e que no final de tudo é a alma da pessoa que está ali, fazendo locução e colocando pra fora um pouco dela. E também um pouco do ser humano normal, da pessoa que você é e um personagem que as pessoas estão acostumadas a ouvir do lado de fora, do lado do rádio. Tem o ouvinte e o locutor que passa a ser um personagem que fora da rádio as pessoas imaginam um coisa que nem sempre é o que imaginam.
Papo
entre mulheres: Como iniciou sua carreira de locutor?
Adriano
Freire: Eu iniciei minha carreira de locutor com 18 anos.
Estava terminando o colegial. Foi uma coisa muito engraçada, um amigo meu que
era deejay na minha cidade, Angra dos Reis, numa matinê que tinha todo domingo
pediu para eu ler uns bilhetes que as pessoas mandavam para a cabine. Achei
engraçado e quando li, esse meu amigo ainda comentou: “você tem uma boa voz cara,
você tem uma dicção legal. Você nunca pensou em fazer rádio, locução?” Respondi
que nunca pensei.
Depois disso passei a fazer. Já ouvia dois amigos na rádio de Angra dos Reis. Até hoje são meus amigos e locutores e que foram minha referência – Serginho Bitenka e Márcio Mio. Eles fizeram Multi FM. São pessoas que tem um trabalho bacana e eu era ouvinte deles.
A história mais engraçada de tudo foi ler os recados e de repente estar apresentando. Peguei o gosto. Foi daí que realmente tudo começou.
Depois disso passei a fazer. Já ouvia dois amigos na rádio de Angra dos Reis. Até hoje são meus amigos e locutores e que foram minha referência – Serginho Bitenka e Márcio Mio. Eles fizeram Multi FM. São pessoas que tem um trabalho bacana e eu era ouvinte deles.
A história mais engraçada de tudo foi ler os recados e de repente estar apresentando. Peguei o gosto. Foi daí que realmente tudo começou.
Papo
entre mulheres: Como chegou até a fama?
Adriano
Freire: Bom, é, não digo fama. Posso dizer que seja,
reconhecimento pelo meu trabalho. Foi um caminho inverso. Na verdade sempre
quis trabalhar no Rio de Janeiro, fazendo locução. Vim pra cá e não consegui.
Decidi fazer o caminho inverso. Fui pra Belo Horizonte, São Paulo e há 4 anos
eu tô no Rio.
Vim fazer um teste na rádio Transamérica a convite de um amigo – Márcio Mio, que me indicou para o Rogério Gonçalves, que na época era o coordenador da rádio. Fiz o teste e até rolou uma coisa engraçada, no meio do teste. Comecei a fazer o teste que era uma folha de texto que tinha promoção inteira de 3 horas, a folha de programação da rádio com mais de 20 músicas pra falar e na hora que comecei, não falei nem metade da programação da rádio e nem metade das músicas e um texto e o Zeca falou: “tá bom, tá bom, pode parar, pode parar.” E eu falei, caramba, tomei ferro. Peguei as minhas coisas e fui embora. O Zeca era o locutor da época que fez o meu teste e que acabei o substituindo. Um dia depois o Rogério Gonçalves me ligou, dizendo que tinha passado e que tinha que trazer a minha documentação pra rádio pra vir trabalhar.
Tipo assim, foi um caminho inverso, que fiz para chegar até o Rio. Hoje estou feliz porque eu conquistei um dos meus objetivos de quando comecei a fazer locução que era vir trabalhar no Rio numa rádio com nome bacana.
Vim fazer um teste na rádio Transamérica a convite de um amigo – Márcio Mio, que me indicou para o Rogério Gonçalves, que na época era o coordenador da rádio. Fiz o teste e até rolou uma coisa engraçada, no meio do teste. Comecei a fazer o teste que era uma folha de texto que tinha promoção inteira de 3 horas, a folha de programação da rádio com mais de 20 músicas pra falar e na hora que comecei, não falei nem metade da programação da rádio e nem metade das músicas e um texto e o Zeca falou: “tá bom, tá bom, pode parar, pode parar.” E eu falei, caramba, tomei ferro. Peguei as minhas coisas e fui embora. O Zeca era o locutor da época que fez o meu teste e que acabei o substituindo. Um dia depois o Rogério Gonçalves me ligou, dizendo que tinha passado e que tinha que trazer a minha documentação pra rádio pra vir trabalhar.
Tipo assim, foi um caminho inverso, que fiz para chegar até o Rio. Hoje estou feliz porque eu conquistei um dos meus objetivos de quando comecei a fazer locução que era vir trabalhar no Rio numa rádio com nome bacana.
Papo
entre mulheres: A quem ou a que você atribui o seu
sucesso?
Adriano
Freire: Primeiramente ao meu pai e minha mãe, pela paciência
(risos). No início não foi fácil. Tive que sair de casa com 21 anos para
trabalhar numa outra cidade, morar sozinho. Meu pai não entendia muito bem
isso. Agradeço muito a minha mãe porque foi ela que mesmo com lágrimas nos
olhos, quando sai pra morar e trabalhar em Volta Redonda, ficou feliz. Devo a
ela pelo apoio. E hoje ao meu pai por ele ter brigado e criticado. Hoje em dia,
ele passa nas ruas de Angra e diz pra todo mundo que o filho dele trabalha numa
rádio no Rio. Eu acho engraçado. Agora ele fica corujando. Isso me deixa muito
feliz. Não fiquei chateado cm ele pois eu sei que é normal. Ele é pai e acho
que faria a mesma coisa pelo meu filho. Devo também a minha família e alguns
bons amigos – Marcio e Bitenka, que são locutores e que foram meu espelho, me
incentivando bastante.
Papo
entre mulheres: Planos futuros.
Adriano
Freire: Crescer ainda mais. Tô muito feliz. Tenho pessoas a
minha volta que são maravilhosas. Aprender mais. A gente nunca sabe tudo. Estar
sempre aprendendo, sempre mudando. Sonhos, a gente sempre tem. O sonho que eu
mais tenho é um dia, não precisa ser agora, até porque estou começando a
trilhar meu caminho no Rio de Janeiro, e falar para todo o Brasil. Acho que é o
sonho de todo o locutor. Acho que é mais um objetivo que um sonho. Um outro
plano é voltar a calgar para o lado da TV, que é uma coisa que me identifico
bastante. Já fiz e sinto falta. Essas são as duas coisas que eu queria muito.
Papo
ente mulheres: Como é o Adriano Freire e o locutor
Adriano Freire?
Adriano
Freire: Bom, o Adriano é meio badeco de Angra dos Reis. Uma
pessoa normal com hábitos normais. Tenho regras normais do dia-a-dia de
qualquer pessoa, meus problemas, como qualquer ser humano. Não tenho muito o
que falar. Pratico esportes, vou a academia, ao banco (risos), trabalho todos
os dias, acho que não tem muita diferença. Eu considero que o Adriano é uma
pessoa amiga, dá valor as amizades que tem, procura colaborar com as pessoas,
as vezes um pouco inocente, não vê maldade nas pessoas, não enxergo isso como
defeito mas como qualidade. O Adriano é uma pessoa feliz, normal.
O locutor Adriano é difícil falar, complicado. Não deixa de ser um personagem mas com uma essência de alguém. É um personagem que tem como o pai o Adriano e que tem a essência desse pai. É um cara que persevera nas coisas e tá sempre buscando melhorar naquilo que está fazendo, que é a profissão dele, a locução.
O locutor Adriano é difícil falar, complicado. Não deixa de ser um personagem mas com uma essência de alguém. É um personagem que tem como o pai o Adriano e que tem a essência desse pai. É um cara que persevera nas coisas e tá sempre buscando melhorar naquilo que está fazendo, que é a profissão dele, a locução.
Papo
entre mulheres: Como você define Adriano Freire na
cozinha?
Adriano
Freire: Apesar de não estar cozinhando, assim, muitas vezes,
como antigamente. Como falei antes, aos 21 saí de casa, tive que aprender fazer
tudo sozinho, morava sozinho. O Adriano Freire na cozinha é tranquilo. Ele
consegue fazer as coisas certinho na cozinha. Gosta de incrementar da melhor
maneira possível. Não sabe se vai ficar a gosto de todo mundo mas...
Gosto de fazer principalmente massas. Como eu gosto bastante de comer então gosto de preparar também. É claro que o Adriano também faz coisas da sua terrs que é a Espanha. Algumas coisas me agrada, me atrai bastante como a tortilla. Comida que minha mãe e minha irmã fazem muito quando vou pra Angra. A paella também.
Gosto de fazer principalmente massas. Como eu gosto bastante de comer então gosto de preparar também. É claro que o Adriano também faz coisas da sua terrs que é a Espanha. Algumas coisas me agrada, me atrai bastante como a tortilla. Comida que minha mãe e minha irmã fazem muito quando vou pra Angra. A paella também.
Papo
entre mulheres: O que gosta de preparar em sua cozinha?
Adriano
Freire: O que eu mais
gosto de preparar na minha cozinha são massas. Gosto muito de lasanha,
nhoque, um belo macarrão, gosto muito de fazer. Não tem uma especialidade, uma
preparação, uma preferência até porque não sou nenhum cozinheiro de mão cheia.
Papo
entre mulheres: O que não pode faltar em sua geladeira?
Adriano
Freire: Principalmente frutas, que eu gosto muito. Sucos.
Sempre tem massa. Você nunca vai abrir a minha geladeira e não encontrar nenhum
tipo de massa. Sempre deixo guardadinho. Peixe também. Em Angra comia muito
peixe mas confesso que no Rio como bem menos.
Após nossa entrevista, Adriano Freire nos
passou sua receita preferida e a que ele sempre faz em sua casa. Confira:
MACARRONADA AO SUGO
INGREDIENTES
1 cebola pequena cortada em 4 partes
2 tomates cortados ao meio
250 g de molho de tomate
1 fio de óleo
1 dente de alho
500 g de patinho moído
2 colheres (sopa) de molho de tomate
2 colheres (sopa) de azeitona verde picadas
2 colheres (sopa) de champignon em
conserva picados
1 tablete de caldo de carne
sal a gosto
1 caixinha de creme de leite
500 g de espaguete cozido “al dente”
queijo parmesão ralado a gosto
MODO DE PREPARO
MODO DE PREPARO
Num liquidificador coloque a
cebola, os tomates, o molho de tomate e bata bem. Reserve.
Coloque numa panela 1 fio de
óleo e refogue o alho. Adicione a carne moída e deixe cozinhar.
Acrescente o molho de tomate,
as azeitonas e os champignons, misture e deixe cozinhar por mais 5 minutos.
Junte a mistura do liquidificador (reservada) o caldo de carne e se necessário
sal a gosto, misture e deixe engrossar. Retire do fogo, despeje o creme de
leite e misture.
Num refratário coloque o
espaguete, espalhe o molho de carne e salpique bastante queijo ralado. Sirva em
seguida.
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