Com
sucesso absoluto de público em Paris e Buenos Aires, a exposição com as
esculturas hiper-realistas do australiano Ron Mueck chegou ao Museu de Arte
Moderna do Rio no dia 20 de março, única cidade brasileira que está recebendo a
mostra.
Mueck é um fenômeno no meio das artes, ainda que ele evite ao máximo circular socialmente nesses ambientes. Um de seus primeiros trabalhos artísticos, a obra "Dead Dad" (finalizada em 1997), se tornou uma das esculturas mais famosas mundialmente, contrariando tanto o ideal clássico da escultura quanto o da abstração modernista. Quase nenhum artista alcançou um patamar de reconhecimento mundial com tão poucas obras.
Mueck é um fenômeno no meio das artes, ainda que ele evite ao máximo circular socialmente nesses ambientes. Um de seus primeiros trabalhos artísticos, a obra "Dead Dad" (finalizada em 1997), se tornou uma das esculturas mais famosas mundialmente, contrariando tanto o ideal clássico da escultura quanto o da abstração modernista. Quase nenhum artista alcançou um patamar de reconhecimento mundial com tão poucas obras.
E
o acervo do escultor é ainda pequeno, com cerca de 40 obras, muitas de acervo
pessoal, algumas unidades pertencentes ao museu Tate em Londres e outras a
Fundação Cartier para a Arte Contemporânea, responsável pela exposição em Paris
e na América Latina.
A exposição no Rio recebe nove obras de Mueck, um conjunto muito representativo do trabalho do artista, segundo a curadora da mostra Grazia Quaroni. Além das esculturas monumentais, a mostra exibe o documentário "Still Life: Ron Mueck At Work" (2011-2013), de Gautier Deblonde, que apresenta o artista trabalhando em seu ateliê e mostra o trabalho que ele faz com as mãos, sem utilizar recursos de computadores, segundo seu assistente, Charlie Clarke.
Entre as obras, três são inéditas e foram produzidas em 2013, especialmente para a mostra na América Latina. São elas "Woman With Shopping" (Mulher com as Compras), "Young Couple" (Jovem Casal) e a maior obra da exposição, "Couple Under a Umbrella" (Casal debaixo do Guarda-Sol).
As outras seis esculturas foram feitas entre 2002 e 2009, entre elas estão as famosas "Woman with Sticks" (Mulher com Galhos, 2009) e "Mask II" (Máscara 2, 2002), um autorretrato de Mueck que mostra seu rosto adormecido, uma forma incomum de se auto representar e que reforça a ideia dos sonhos como fonte de inspiração para suas obras, segundo Anthony d'Offay, curador do Tate e amigo pessoal do artista.
Completam a mostra no Rio as obras "Man In a Boat" (Homem em um Barco, 2002), "Youth" (Juventude, 2009), "Still Life" (Natureza Morta, 2009) e "Drift" (À Deriva, 2009), esta última, a única que o artista faz exigências em relação a sua montagem - a obra está exposta em um ambiente separado, pendurada em uma grande parede azul, com apenas uma lâmpada iluminando a escultura.
A exposição no Rio recebe nove obras de Mueck, um conjunto muito representativo do trabalho do artista, segundo a curadora da mostra Grazia Quaroni. Além das esculturas monumentais, a mostra exibe o documentário "Still Life: Ron Mueck At Work" (2011-2013), de Gautier Deblonde, que apresenta o artista trabalhando em seu ateliê e mostra o trabalho que ele faz com as mãos, sem utilizar recursos de computadores, segundo seu assistente, Charlie Clarke.
Entre as obras, três são inéditas e foram produzidas em 2013, especialmente para a mostra na América Latina. São elas "Woman With Shopping" (Mulher com as Compras), "Young Couple" (Jovem Casal) e a maior obra da exposição, "Couple Under a Umbrella" (Casal debaixo do Guarda-Sol).
As outras seis esculturas foram feitas entre 2002 e 2009, entre elas estão as famosas "Woman with Sticks" (Mulher com Galhos, 2009) e "Mask II" (Máscara 2, 2002), um autorretrato de Mueck que mostra seu rosto adormecido, uma forma incomum de se auto representar e que reforça a ideia dos sonhos como fonte de inspiração para suas obras, segundo Anthony d'Offay, curador do Tate e amigo pessoal do artista.
Completam a mostra no Rio as obras "Man In a Boat" (Homem em um Barco, 2002), "Youth" (Juventude, 2009), "Still Life" (Natureza Morta, 2009) e "Drift" (À Deriva, 2009), esta última, a única que o artista faz exigências em relação a sua montagem - a obra está exposta em um ambiente separado, pendurada em uma grande parede azul, com apenas uma lâmpada iluminando a escultura.
Além
dos sonhos como inspiração, como pode ser visto também na obra "Man In a
Boat" (Homem em um Barco, 2002), Mueck apresenta suas esculturas como
cenas do cotidiano, sem grandes dramas, apenas a vida como ela é, segundo a
curadora Grazia Quaroni.
A curadora aponta também como a metodologia de Mueck é simples, apenas modificando a escala das esculturas, o artista consegue gerar sentimentos diversos nos espectadores. Para ela, Ron Mueck é um artista popular que atinge de forma ampla o público que visita suas obras.
Filho de alemães fabricantes de brinquedos e nascido na Austrália, Mueck não teve o privilégio de uma formação artística. Trabalhou desde pequeno em sua garagem em Melbourne para ajudar na renda da família e dedicava todo o seu tempo para modelar figuras, tarefa que levou Mueck a trabalhar na indústria do cinema, televisão e publicidade e, posteriormente, no meio das artes.
Para a exposição no Brasil, o diretor do Museu de Arte Moderna do Rio, Carlos Alberto Chateubriand, espera um recorde de público, como foi o caso na Fundação PROA em Buenos Aires e na Fundação Cartier em Paris, onde a mostra chegou ao número de recorde de 300 mil espectadores
(Fonte:uol)
A curadora aponta também como a metodologia de Mueck é simples, apenas modificando a escala das esculturas, o artista consegue gerar sentimentos diversos nos espectadores. Para ela, Ron Mueck é um artista popular que atinge de forma ampla o público que visita suas obras.
Filho de alemães fabricantes de brinquedos e nascido na Austrália, Mueck não teve o privilégio de uma formação artística. Trabalhou desde pequeno em sua garagem em Melbourne para ajudar na renda da família e dedicava todo o seu tempo para modelar figuras, tarefa que levou Mueck a trabalhar na indústria do cinema, televisão e publicidade e, posteriormente, no meio das artes.
Para a exposição no Brasil, o diretor do Museu de Arte Moderna do Rio, Carlos Alberto Chateubriand, espera um recorde de público, como foi o caso na Fundação PROA em Buenos Aires e na Fundação Cartier em Paris, onde a mostra chegou ao número de recorde de 300 mil espectadores
(Fonte:uol)
"Ron
Mueck"
Fica no Rio até 1º de
junho de 2014.
De terça a sexta de 12h às 18h e sábados,
domingos e feriados de 12h às 19h.
Museu de Arte Moderna do Rio - Av. Infante
Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo.
Quanto: R$14 (inteira) e R$7 (meia). Aos domingos, ingresso família por R$14 (até 5 pessoas). Entrada gratuita quartas a partir das 15h.
Quanto: R$14 (inteira) e R$7 (meia). Aos domingos, ingresso família por R$14 (até 5 pessoas). Entrada gratuita quartas a partir das 15h.
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