Hugo
Carvana de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de junho de 1937.
Foi um ator e diretor de cinema e televisão. O ator
tornou conhecido do grande público interpretando personagens notáveis na
televisão, como o jornalista Valdomiro Pena, do seriado Plantão de Polícia,
e o empresário Lineu Vasconcelos, da novela Celebridade, embora não escondesse
sua paixão pelo cinema.
Hugo
Carvana nasceu na zona norte do Rio de Janeiro, mais especificamente em Lins
de Vasconcelos. Filho de uma costureira e de um comandante da Marinha Mercante. Era
casado com a jornalista Martha Alencar, e pai de Pedro, Maria Clara, Júlio e
Rita, já adultos.
Carreira
Hugo
Carvana trabalhou em mais de cem filmes, desde a época em que começou,
participando de algumas produções como figurante, por volta do ano de 1955,
nas chanchadas da Atlântida. Passando no inicio da década
de 1960 por seu primeiro papel de destaque em Esse Rio que Eu Amo. Até
os sucessos de Bar Esperança e O Homem Nu, como diretor. Em 1962,
fez parte do movimento do Cinema Novo. Além disso, atuou também no Teatro
de Arena de São Paulo, no Teatro Nacional de Comédia e no Grupo Opinião. Em 1975,
Carvana é convidado pelo diretor Daniel Filho, com quem já havia
trabalhado em alguns filmes, a participar de sua primeira novela, Cuca
Legal.
Em
vários filmes interpretou a imagem do malandro carioca, tendo
estreado na direção com Vai Trabalhar, Vagabundo!, no ano de 1973,
filme no qual também atuou.
O
ator também foi um diretor subestimado no cinema nacional devido ao uso abundante
de tomadas externas e em locais públicos (trens, ônibus, praças, ruas etc.) de
seus filmes, mostrando o trabalhador, o pobre na sua condição mais crua, muitas
vezes até atuando diretamente com o público, que aparece como é, sem a
necessidade de figurantes, o que nos deixa ter uma ótima noção dos costumes do
Rio de Janeiro da década de 1970.
Nos
seus filmes iniciais, ele expunha o cotidiano do carioca, abria espaço para uma
crítica mais concreta, principalmente em seu segundo filme Se Segura,
Malandro!, que foi rodado no governo Geisel. Tal filme se tornou possível
devido ao momento político vivido em 1978, quando a produção foi lançada,
um ano antes da anistia.
No
dia 4 de outubro de 2014, Hugo Carvana faleceu, aos 77 anos, em decorrente de
um câncer de pulmão descoberto em 1996. Seu corpo foi cremado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário