Sucesso nos anos 80 e depois no final dos anos 90, o grupo musical Dominó
criado por Gugu Liberato liderou as paradas de sucesso. Após a saída de um de
seus integrantes o grupo em 1992 voltou com uma nova formação. Ítalo Coutinho
estourou no grupo com o single "Sem Compromisso". Após a
saída de Ítalo o grupo continuou mas não por muito tempo.
Mas por onde anda Ítalo Coutinho?
Mas por onde anda Ítalo Coutinho?
Ítalo Coutinho, hoje com 39 anos, mora
atualmente em Salvador. Casado, Ítalo volta a mídia com um novo visual e com um repertório de músicas românticas.
O Blog Papo entre Mulheres conversou com ele sobre o grupo Dominó, carreira, vida
pessoal e projetos futuros. Confira!
Papo entre Mulheres:
Quem é Ítalo Coutinho?
Ítalo Coutinho: Um
homem iluminado, de sorte abundante e desejos realizados, que busca a paz e o
equilíbrio do planeta através de sua colaboração, como partícula viva do
universo, à qual coube a função e vocação de ser artista e levar alegria ao seu
público.
Papo entre Mulheres:
Você tentou uma vaga para ser paquito no programa da Xuxa. O que acha que
faltou na época para ser selecionado?
Ítalo Coutinho: Não
faltou nada porque eu passei no teste para os paquitos, mas decidi em
trabalhar no Grupo Dominó, pois meu talento teria mais destaque!
Papo entre Mulheres:
Como foi sua ida para o grupo Dominó?
Ítalo Coutinho: Gravei
uma música e um clip para os Paquitos, "Paquidance ", o qual foi
visto e aprovado por Gugu Liberato, sendo logo chamado para realizar o teste no
Grupo Dominó.
Papo entre Mulheres:
Você entrou na segunda fase do grupo Dominó que acabou em 1995. Por que o grupo
acabou já que ainda fazia sucesso?
Ítalo Coutinho: Isso
não se explica, já que tantos bons grupos terminam assim, como os Beatles, os
Rollings Stones, o Queen, o Backstreet Boys, os Menudos, Pink Floyd, Sandy e
Júnior, The Police, ABBA... enfim, acho que havia chegado a hora de um novo processo
evolutivo para seus integrantes.
Papo entre Mulheres:
Após o fim do grupo Dominó você foi morar fora do país para seguir carreira
solo. Como foi sua carreira internacional?
Ítalo Coutinho: Comecei
na Inglaterra no grupo Brasil Dance, com a bailarina Karina Padilha, que me
incentivou a concluir, com graduação superior, um curso de dança clássica e
contemporânea. Logo após, mudei-me para a Itália, precisamente em Roma, onde
continuei a estudar dança, sendo convidado a trabalhar na Sicília, dominando o
cenário artístico de Siracusa e Taormina. Formei minha banda de música latina,
cantando solo e dançando por toda a Sicília durante nove anos. Nesse período,
fui convidado a participar do grupo francês Badegança, pela BMG francesa,
através do compositor Roberto Chaves, realizando, com o mesmo, uma turnê pelo
Club Med na África e Europa. Tive, também, a oportunidade de dividir o palco,
no México, com a cantora Célia Cruz, cantando Garota de Ipanema.
Papo entre Mulheres:
Após 8 anos você retorna ao Brasil. Por que decidiu voltar?
Ítalo Coutinho: Por
causa da morte repentina de meu pai, Carlos Coutinho.
Papo entre Mulheres:
Momentos marcantes de Italo Coutinho no Brasil e fora do Brasil?
Ítalo Coutinho: Minha
estréia no Grupo dominó e no Carnaval da Bahia. Fora do país, ter feito um show
no restaurante da torre Eiffel, em Paris.
Papo entre Mulheres:
Por que escolheu morar em Salvador?
Ítalo Coutinho: Não
escolhi, todos os caminhos me trouxeram para esta cidade maravilhosa de axé e
aceitação humana como jamais visto em outra cidade do Brasil.
Papo entre Mulheres:
Seu novo CD “Universitário Sertanejo” é um trabalho bem diferente da época em
que cantava no Dominó. Qual o motivo da escolha pelo sertanejo?
Ítalo Coutinho: Na
verdade, o sertanejo universitário é um dos estilos musicais que produzo no meu
show. Aprendi que o Axé Music baiano reúne todos os ritmos e estilos musicais
do mundo todo e esta foi uma homenagem que fiz aos amigos e colegas do
centro-sul brasileiro. Também possuo gravações em ritmo de samba-reggae,
afro-reggae, forró, merengue, frevo e muitos outros que tragam a participação
do público nas pistas de dança. Procuro atualizar e eternizar a música do meu
tempo.
Papo entre Mulheres:
Como foi assumir para o seu público a sua homoxessualidade?
Ítalo Coutinho: Da
forma mais natural possível, pois assim sou perante a minha família e os meus
amigos. Nada a esconder.
Papo entre Mulheres:
Você sofreu algum tipo de preconceito?
Ítalo Coutinho: Pela
minha sexualidade, nunca, mas como nordestino várias vezes em São Paulo.
Papo entre Mulheres:
O que o público pode esperar de um show do Italo Coutinho?
Ítalo Coutinho: Muita
diversão, com diversidade de estilos. Um momento de descontração e muita
emoção, pois promovo a energia positiva e o extrovertimento daqueles que
dividem comigo a alegria das minhas apresentações.
Papo entre Mulheres:
Como está a imagem do Ítalo Coutinho na mídia atualmente?
Ítalo Coutinho: O
Ex-dominó que continua fazendo sucesso, numa pluralidade de trabalhos.
Papo entre Mulheres:
Um sonho ainda não realizado.
Ítalo Coutinho: Produzir
meu próprio programa de música na tv brasileira, mostrando a riqueza da arte de
todo o Brasil, de músicas cantadas apenas em português, nos diversos sotaques,
ritmos e expressões somente nossas.
Papo entre Mulheres:
Projetos futuros:
Ítalo Coutinho: Fazer
o Brasil e o mundo "saírem do chão" com a minha música e a energia
que produzo no palco. Essa expressão baiana significa a euforia de quem dança
com o coração, extravasando suas emoções com aquilo que lhe dá satisfação e
alegria.
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