Beneficiado
pela crise instaurada após a justiça do Piauí pedir o bloqueio do WhatsApp em
todo o país, o dono da versão tupiniquim do app - chamada Zapzap - comemora um
salto estatístico inédito: mais de meio milhão de novos downloads desde a
última quarta-feira.
A ironia é que "Zapzap" é o apelido informal pelo qual milhares de brasileiros conhecem o original WhatsApp. Costa, que transformou o apelido em marca registrada em maio do ano passado, diz só ter "aproveitado a oportunidade".
Já que íamos criar um mensageiro 100% brasileiro, decidi escolher o nome mais brasileiro possível. Zapzap é um nome que todo mundo ia aceitar. Poderia ter escolhido outro qualquer, mais não ia ter essa penetração.
A ironia é que "Zapzap" é o apelido informal pelo qual milhares de brasileiros conhecem o original WhatsApp. Costa, que transformou o apelido em marca registrada em maio do ano passado, diz só ter "aproveitado a oportunidade".
Já que íamos criar um mensageiro 100% brasileiro, decidi escolher o nome mais brasileiro possível. Zapzap é um nome que todo mundo ia aceitar. Poderia ter escolhido outro qualquer, mais não ia ter essa penetração.
Retorno
Apesar do trocadilho, ele diz nunca ter sido procurado pelos donos do WhatsApp - cuja crise se tornou sinônimo de rentabilidade para a concorrência.
"Para a gente o retorno foi fantástico. O brasileiro que não queria ficar fora do WhatsApp partiu para a nossa ferramenta. Foi uma opção natural", diz Costa.
Nem tão natural assim. Com medo do fim do WhatsApp, usuários brasileiros criaram correntes dentro do próprio aplicativo incentivando a migração para o Zapzap.
"Não tivemos nada a ver com isso", ressalta Costa. "Não mandamos nenhum tipo de propaganda."
A polêmica começou após a justiça do Piauí alegar que os donos do WhatsApp, nos Estados Unidos, não estariam colaborando com investigações sobre pedofilia no Brasil por meio do app.
O delegado Alessandro Barreto, do núcleo de inteligência da Policia Civil do Piauí, disse que "o WhastApp é usado no Brasil para crimes como pedofilia, assaltos e tráfico de drogas". Segundo ele, o aplicativo serviria como "facilitador" para crimes.
Após pedir, sem sucesso, que o aplicativo compartilhasse o teor das mensagens trocadas pelos suspeitos de envolvimento com pedofilia em Teresina, a Justiça ordenou às operadoras de telefonia que bloqueassem o aplicativo em todo o país por não colaborar com as investigações.
O último capítulo da novela surgiu, quando um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) pediu que a decisão de bloqueio nacional do app fosse sustada, alegando que a investigação é local e não nacional.
Mas Costa, do Zapzap, se esquiva da polêmica. "Acho que qualquer aplicativo está sujeito a isso. Ferramentas podem ser usadas para o bem e para o mal. O WhatsApp é grande, bilionário, por isso virou alvo", diz, sem revelar o faturamento de sua empresa.
Apesar do trocadilho, ele diz nunca ter sido procurado pelos donos do WhatsApp - cuja crise se tornou sinônimo de rentabilidade para a concorrência.
"Para a gente o retorno foi fantástico. O brasileiro que não queria ficar fora do WhatsApp partiu para a nossa ferramenta. Foi uma opção natural", diz Costa.
Nem tão natural assim. Com medo do fim do WhatsApp, usuários brasileiros criaram correntes dentro do próprio aplicativo incentivando a migração para o Zapzap.
"Não tivemos nada a ver com isso", ressalta Costa. "Não mandamos nenhum tipo de propaganda."
A polêmica começou após a justiça do Piauí alegar que os donos do WhatsApp, nos Estados Unidos, não estariam colaborando com investigações sobre pedofilia no Brasil por meio do app.
O delegado Alessandro Barreto, do núcleo de inteligência da Policia Civil do Piauí, disse que "o WhastApp é usado no Brasil para crimes como pedofilia, assaltos e tráfico de drogas". Segundo ele, o aplicativo serviria como "facilitador" para crimes.
Após pedir, sem sucesso, que o aplicativo compartilhasse o teor das mensagens trocadas pelos suspeitos de envolvimento com pedofilia em Teresina, a Justiça ordenou às operadoras de telefonia que bloqueassem o aplicativo em todo o país por não colaborar com as investigações.
O último capítulo da novela surgiu, quando um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) pediu que a decisão de bloqueio nacional do app fosse sustada, alegando que a investigação é local e não nacional.
Mas Costa, do Zapzap, se esquiva da polêmica. "Acho que qualquer aplicativo está sujeito a isso. Ferramentas podem ser usadas para o bem e para o mal. O WhatsApp é grande, bilionário, por isso virou alvo", diz, sem revelar o faturamento de sua empresa.
(Fonte: IG)
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