Alta remuneração,
bons benefícios, plano de carreira, participação nos lucros – nenhum desses
estímulos conta mais para o funcionário decidir se continua em uma empresa do que a relação com o chefe. Ser
chefe exige muito mais do que somente distribuir atribuições e acompanhar as
tarefas. Segundo pesquisa, mais de dois terços das pessoas se demitem dos
chefes, e não das empresas.
Confira algumas atitudes dos chefes que fazem perder os seus funcionários:
Confira algumas atitudes dos chefes que fazem perder os seus funcionários:
Mau
caráter - Quer
motivo melhor para querer sair do trabalho do que receber ordens todos os dias de alguém que
o trata mal, é grosseiro ou intransigente? Desrespeitar os funcionários e não
se esforçar para manter um bom relacionamento com os colaboradores é
praticamente um convite para que seus talentos migrem para o concorrente.
Lembre-se sempre de que demonstrações inapropriadas de poder, assédio e mau
caratismo não estão, nem de longe, associados com liderança, muito menos com o
sucesso de uma equipe.
Exemplo
negativo - Conte-me
e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo. A
máxima de Confúcio exaustivamente repetida nas aulas de Liderança serve também no sentindo
contrário: não adianta nada utilizar a tática do "faça o que digo, mas não
faça o que faço". O chefe pode até não perceber, mas cada ação é vigiada
atentamente pelos funcionários e servirá como modelo, tanto positivo quanto
negativo. Assim, não vale exigir pontualidade, se você constantemente se
atrasa.
Respeito
não é medo - Existem
pesquisas que indicam que boas performances dos colaboradores estão diretamente
associadas à qualidade do
relacionamento com o líder imediato. Se essa relação for de medo, esqueça
colaboradores motivados a superar desafios e alcançar resultados melhores.
Enquanto o medo gera barreiras difíceis de derrubar, conquistar o respeito da
equipe traz resultados eficientes e beneficia a empresa como um todo. Quando a
equipe respeita o chefe, tem segurança para partilhar problemas e solucioná-los
com mais agilidade.
Ausência
de diálogo - Um
bom líder está sempre atento aos questionamentos e interesses de sua equipe. Um
chefe que não está disposto a escutar realmente os funcionários, provavelmente
desconhecerá o que os motiva a alcançar os resultados desejados. Entra nessa
regra não apenas aqueles indispostos a ouvir, como também todo o tipo de
comunicação ineficaz: como aquele que escuta e não toma providências, que se
comunica pouco ou ainda o chefe que não explica direito a tarefa a ser
cumprida.
Ignorar
o potencial dos funcionários - Não
é à toa que o plano de carreira é considerado um benefício desejável por grande
parte dos funcionários. Ninguém gosta de ficar estagnado e há quem se
desestimule facilmente desempenhando há anos a mesma função – e mais ainda se o
porte da empresa permite o crescimento do funcionário. Bons chefes reconhecem o
potencial dos funcionários e os estimulam a assumir novos desafios, mesmo que
não haja realmente possibilidade de promoção. Outra vantagem é que encarar
funções ou cargos novos evita que os empregados ajam mecanicamente.
Fazer
cortes na equipe sem uma estratégia definida - Uma das situações que mais atrapalham o
trabalho de um funcionário é o medo de ser demitido. Empresas que cortam
funcionários sem uma estratégia adequada podem instalar um clima ruim e atrapalhar
o rendimento dos demais trabalhadores. Caso os cortes sejam inevitáveis, expor
critérios e assumir uma postura de transparência minimizam os danos dessa
política.
Controlar
excessivamente - O
uso das redes sociais pode atrapalhar o rendimento de muitos funcionários e o
descumprimento de horários e prazos compromete a rotina da empresa. Mas o que o
chefe deve realmente cobrar dos seus colaboradores são os resultados. Dessa
forma, é necessário bom senso para não acabar "fuçando" a vida pessoal
ou controlando o tempo inteiro o que colaborador anda fazendo. Esse
comportamento é um bom incentivador para outro igualmente nocivo: ao se sentir
vigiado ao extremo, o funcionário pode se sentir acuado e gastar tempo e
energia tentando burlar a vigilância dentro do local de trabalho.
Isolar-se
- Há muitos chefes que acreditam que a
melhor forma de evitar bajulação e fofoca é isolando-se do restante da equipe.
Porém, ao estar próximo dos colaboradores, compartilhando ideias e sucessos, a
confiança e a credibilidade que a equipe deposita nele tende a aumentar. Além
disso, ao dividir conquistas e dificuldades, o superior adquire também mais
liberdade para dar "feedbacks" aos funcionários.
Levar
para o lado pessoal - Manter
relações estritamente profissionais, sem abertura ou transparência, é
superficial e, portanto, pode ser algo negativo. Por outro lado, tratar os
subordinados como amigos – ou inimigos – pode prejudicar de vez o
relacionamento dentro da empresa. O ideal é cultivar o limite entre se preocupar
com os funcionários e procurar saber como estão sua carreira e vida pessoal e
tratá-los profissionalmente, sem levar seus atos como uma afronta pessoal, por
exemplo.
Não
dividir - Tão
nocivo quanto sobrecarregar os colaboradores com o trabalho que poderia ser
dividido é se apropriar de toda a demanda. Chefes que não cultivam um
relacionamento de companheirismo junto à equipe e, assim, não deixam os
integrantes se sentirem parcialmente responsáveis pelos sucessos e fracassos da
companhia, impedem que seus colaboradores "vistam a camisa" da
empresa. Partilhar, além de aumentar o comprometimento da equipe com os
resultados, cultiva também o respeito pelo chefe, gerando fidelidade e
dedicação mútuas.
(Fonte: Ehow)
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