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domingo, 28 de dezembro de 2014

PAIS E FILHOS - QUANDO OS BEBÊS COMEÇAM A COMER SOZINHOS


Se as mãozinhas do seu bebê já não param de pegar coisas - e o pequeno leva tudo à boca! - é hora de se preparar para mais uma fase de grande aprendizado: comer sozinho. As crianças se desenvolvem em ritmos bastante diferentes, por isso é difícil determinar a idade precisa do início da autonomia. Com sete ou oito meses pode ser o momento de incentivá-lo a comer sozinho. É importante que os pais observem se o bebê já troca os objetos de mão, explora as coisas com a boca e, principalmente, se senta sem apoios. Sentar sem ajuda indica maturidade suficiente do sistema digestivo para comer sozinho.

De acordo com especialista, a criança demonstrará interesse de comer sozinha quando estiver preparada e os pais devem incentivar, apesar da bagunça que esse momento gera. Comer sozinho cria sentimentos de autonomia e confiança no bebê, além de estimular o desenvolvimento motor, especialmente a coordenação motora fina. Essa é uma conquista importante para a criança, e não só do ponto de vista do desenvolvimento da sua capacidade manual. Comer pela própria mão é o começo da autonomia, da independência, da sua afirmação como pessoa. Portanto, mamães, forrem as mesas e o chão e relaxem. Se a bagunça desesperar, lembrem-se que essa fase passa!

A supervisão do adulto é muito importante. Também é bom observar se o bebê tem propensão a engasgar, se ele já come papinha amassada com o garfo ou se ainda prefere o alimento passado na peneira

No início, a criança vai querer comer com as mãos. Os pais devem permitir, afinal, esse gesto dá à criança muito prazer. Ela não estará apenas se alimentando, mas exercendo uma atividade lúdica, amassando os alimentos, conhecendo novas texturas, observando as cores. Podemos, gradativamente, ir desencorajando a criança a comer com as mãos, e incentivando o uso de talheres macios, para que ela não se machuque ao utilizá-los. A tolerância com a sujeira é fundamental e a bagunça faz parte da aprendizagem. O excesso de rigidez pode interferir no prazer da criança em explorar o alimento de maneira mais ampla.


O que vai à mesa
A princípio, o alimento não vai à mesa, mas à mão mesmo. O bebê pode receber biscoitos, frutas e até pedaços de carne para que ele leve à boca e conheça novos sabores. A pediatra alerta que os alimentos devem ser difíceis de partir porque a criança ainda não mastiga: ela vai ficar "chupando" a comida até que derreta. Esse cuidado evita os temidos engasgos. A supervisão do adulto é muito importante. Também é bom observar se o bebê tem propensão a engasgar, se ele já come papinha amassada com o garfo ou se ainda prefere o alimento passado na peneira. No segundo caso, pode ser melhor esperar um pouco mais. A médica comenta que as crianças se protegem dos engasgos com a tosse, mas que devem ser evitados a todo custo alimentos pequenos e redondos, como amendoins. Eles "descem" muito fácil e podem gerar problemas sérios - se o socorro não chegar a tempo, a criança pode até morrer.
(Fonte: Bolsa de Mulher)

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