Você tem vontade de ter uma floreira?
Saiba que com alguns cuidados dá para montar um espaço cheio de flores em
casa. A primeira medida a ser tomada é a escolha do recipiente. Floreiras de
plástico têm a vantagem de serem leves e práticas, no entanto, impedem a troca
direta de água e ar entre as plantas e o meio ambiente. O modelo mais indicado
é o de cerâmica, já que sua porosidade facilita as trocas e não deixa a raiz
úmida.
Outro material interessante é o cimento,
mas sua estrutura fixa e pesada garante melhor resultado apenas em locais
grandes. Caso a ideia seja recorrer a vasos, escolha modelos que tenham furos
embaixo e evite pintar os recipientes para não impermeabilizar os materiais.
O próximo passo será escolher entre mudas
ou sementes. A vantagem da primeira opção é ter a beleza imediata das flores
garantida. O problema é que mudas já floridas duram pouco e seu custo pode ser
elevado.
Quem escolhe apostar em sementes ganha com
o baixo investimento, mas perde no demorado processo de crescimento da planta.
A fase inicial é a mais delicada e, por isso, acaba exigindo o dobro de atenção
de quem cultiva. Evite colocar a semente direto na floreira. Faça o
plantio em uma bandeja e replante a espécie somente quando houver germinação.
Usar terra adubada (rica em nutrientes
como fósforo e potássio) também ajuda no desenvolvimento da planta. Quem
tiver composto orgânico em casa pode misturar na terra, sem que haja nada
plantado ainda, e aguardar o período de uma semana até o início do plantio. O
perigo de usar os alimentos diretamente nos vasos com flores é queimar suas
raízes pelo calor gerado no processo de decomposição.
Como
escolher a flor?
Outro dilema recorrente na hora de montar
a floreira é selecionar as espécies. Algumas plantas florescem o ano todo e
acabam sendo as preferidas: érica, alisson (flor-de-mel), onze-horas, gerânio,
jasmim-amarelo, flor-de-coral, violeta, azulzinha, cravina, azaleia, rosa,
rabo-de-gato, amor-perfeito e begônia. Mas variedades sem flores também podem
compor bonitas floreiras, sendo o aspargo, a ripsális pendente, o alecrim e o
manjericão as melhores opções.
Um resultado interessante pode ainda ser
conseguido ao misturar espécies. O cuidado, entretanto, deve ser redobrado para
não deixar uma planta em desvantagem. O ideal é usar flores que
exijam a mesma quantidade de luz e de água. Quando as características são muito
diferentes, o plantio fica prejudicado. O problema de misturar é que, com o
passar do tempo, uma flor toma conta do espaço. Às vezes, a melhor solução
é plantar uma espécie rasteira e outra pendente.
(Fonte:
IG)
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