A web e as redes sociais viraram grandes
aliados dos relacionamentos casuais e até exclusivos. Histórias de amor ao
primeiro clique se tornaram mais comuns graças aos sites especializados em
encontros e aplicativos de namoro para smartphones. A interação online, no
entanto, pede precaução, já que as partes dividem uma suposta intimidade sem ao
menos ter o contato ao vivo.
Por trás de um monitor e um teclado,
muitos transformaram a internet em um meio popular para a experiência amorosa. A
prática é uma tendência principalmente entre os mais velhos, que se sentem mais
inibidos de exercitar o flerte em bares e outros lugares públicos.
Antigamente as pessoas se aventuravam nos blind dates (encontros às cegas), arranjados por
amigos e família e, por isso, menos arriscados. Hoje, manter um relacionamento
online exige uma constante desconfiança. A mesma abertura que a web oferece
para conhecer pessoas dá oportunidade aos que buscam criar um personagem.
Uma estratégia para testar os pretendentes
é fazer várias perguntas e notar se as histórias encaixam. Os mentirosos
costumam cair em contradição. Podemos encontrar vários personagens, como
pessoas normais, más e os psicopatas. Para se proteger, todos deveriam seguir
as três leis seguintes: não esquecer os
riscos, seguir a voz da intuição e entender que a internet não garante intimidade. Conversar durante meses
com alguém não é sinônimo de intimidade e nem significa que você já pode
confiar naquela pessoa.
Alguns aplicativos de namoro oferecem um
perfil enxuto dos pretendentes, o que aumenta as chances de pequenas mentiras e
infelizes surpresas. A “mentirinha” faz parte da dinâmica do online, mas o
exagero pode comprometer toda a relação.
Vítima de um “catfish”?
O termo “catfish” é usado para situações
mais extremas e virou sinônimo para pessoas que se passam por outras na web.
Foi usado pela primeira vez em um documentário em 2010 e virou reality show de
sucesso na MTV americana.
Conheceu alguém? Veja os toques e descubra se
está sendo enganado:
- Leve o papo para outras
plataformas: O primeiro teste é estender o papo
para outras plataformas na web, como chamadas em vídeo, adicionar no Facebook e
ter conversas ao telefone. Normalmente, impostores recusam qualquer outro
contato via webcam e voz. Se acontecer isso deve ser o primeiro sinal vermelho.
- Analise a página do Facebook:
A página da rede social mais popular pode conter respostas importantes e
detalhes da vida pessoal. Um usuário ativo, segundo os apresentadores, deve ter
ao menos 100 amigos na rede. Para verificar a confiabilidade da página, analise
se há interação entre os adicionados. Estranhe se não há amigos marcados nas
fotos. Isso é um grande sinal de que as imagens podem ser falsas.
- Profissão: modelo:
Ele te fala que é modelo e bem sucedido na carreira. Tudo muito bom para ser
verdade? Pode ser. Escute, mas com cautela e redobre a atenção. Uma forma de
verificar a informação é salvar em seu desktop uma foto do pretendente e
arrastá-la no campo de busca do Google Imagens. A ferramenta buscará o uso da
mesma foto na web. Muitos descobrem assim que os seus candidatos são na
realidade modelos estrangeiros e até atores pornôs.
- Force uma conversa por webcam:
Ele recusou o pedido de amizade no Skype? Não tem problema. Insista em vê-lo
pela webcam. Faça chata e cobre sempre. Se a pessoa realmente estiver
interessada, ela vai procurar agradar. A cada nova investida rejeitada um passo
a mais de desconfiança.
- Comprove informações no
Google: Atualmente é quase impossível não
deixar nenhum rastro na web. O Google pode ser um útil e revelar se você está
conversando com uma pessoa real ou um perfil fake. Pequenas informações como a
faculdade que cursou a graduação, cidade de origem e trabalhos podem ser
facilmente descobertos. Uma inofensiva investigação que pode prevenir grandes
dores de cabeça.
- “Vamos nos conhecer?”:
Tome iniciativa e proponha um encontro. Principalmente as mulheres têm muita
sensibilidade para identificar a mentira. Durante conversas por telefone, por
exemplo, vale fazer perguntas mais íntimas e diretas como ‘você é casado?’ ou
‘tem filhos?’ e observar o tom da resposta. É importante sentir o tom de voz e
ver como a pessoa recebeu a pergunta.
- Peça fotos recentes e
imediatas: Se estiver trocando mensagens
instantâneas, como no aplicativo Whatsapp para smartphones, aproveite para
pedir uma foto recente. Vale provocações engraçadas como “duvido você tirar uma
foto sua e mandar”. Apelar para a espontaneidade pode ser uma boa saída para
esconder a sua insegurança.
- Desconfie de interrogatórios
sobre questões pessoais: Questões pessoais
como endereço de casa, informações sobre a família e local de trabalho devem
ser evitadas. Não tenha vergonha de recusar dar a informação. Depois do
primeiro ‘não’, ele saberá que você não é boba”. Desconfie se a pessoa insistir
até mesmo durante um encontro a dois. A relação na web não é a mesma no mundo
real.Não importa se já estão conversando há meses. Decidiu encontrar? Tudo
começa do zero.
(Fonte: delas ig)
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