Uma equipe de
pesquisadores americanos e croatas constatou que os neandertais de Krapina, na
Croácia, manipularam garras de águia-rabalva para elaborar joias há 130 mil
anos, antes do surgimento do homem moderno na Europa.
Esta é a principal conclusão de um estudo publicado pela revista científica "Plos One", no qual os autores descrevem oito garras "ornamentadas", o que lança uma nova luz sobre as capacidades cognitivas dos neandertais.
Os fósseis foram descobertos há mais de cem anos e todos são de um mesmo período.
Segundo os autores da pesquisa, quatro garras têm várias marcas de corte, com as bordas suavizadas, e com vestígios de que sofreram algum tipo de polimento ou abrasão. Além disso, três delas têm pequenos encaixes na superfície, aproximadamente no mesmo lugar.
Isso sugere que elas poderiam fazer parte de um conjunto de joias, usadas como colares ou bracelete.
Esta é a principal conclusão de um estudo publicado pela revista científica "Plos One", no qual os autores descrevem oito garras "ornamentadas", o que lança uma nova luz sobre as capacidades cognitivas dos neandertais.
Os fósseis foram descobertos há mais de cem anos e todos são de um mesmo período.
Segundo os autores da pesquisa, quatro garras têm várias marcas de corte, com as bordas suavizadas, e com vestígios de que sofreram algum tipo de polimento ou abrasão. Além disso, três delas têm pequenos encaixes na superfície, aproximadamente no mesmo lugar.
Isso sugere que elas poderiam fazer parte de um conjunto de joias, usadas como colares ou bracelete.
A revista lembrou, em uma nota, que alguns pesquisadores argumentavam que os neandertais não tinham habilidades simbólicas e poderiam ter copiado esse comportamento dos homens modernos.
No entanto, a presença das garras de 130 mil anos em Krapina indica que os neandertais devem tê-las utilizado para algum tipo de propósito simbólico, já que foram manipuladas de maneira deliberada.
Para o pesquisador David Frayer, "trata-se de uma descoberta impressionante". É uma dessas coisas que aparecem repentinamente. É inesperado e surpreendente porque não encontramos nada parecido (com essas 'joias') até épocas recentes".
(Fonte: G1)
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