Já
é senso comum afirmar que o brasileiro é um dos povos
que mais paga impostos no mundo. De fato, a carga tributária que incide sobre
os cidadãos é cada vez maior. Estima-se que 148 dias de trabalho no ano acabam
sendo destinados apenas para pagar impostos cobrados pelo governo. Nesse
sentido, é importante conhecer os tipos de impostos que pagamos e saber para
quais fins eles são destinados. Assim, é possível começar a entender as razões
da nossa altíssima carga tributária e também a cobrar das autoridades o uso
devido da verba paga por todos nós. Conheça os principais impostos no Brasil e
para que servem.
A verdade é que todos nós, direta ou indiretamente pagamos impostos. São eles que compõem a estrutura administrativa do País. Há, então, três tipos de impostos. Aqueles pagos ao governo municipal, ao governo estadual e ao governo federal.
A verdade é que todos nós, direta ou indiretamente pagamos impostos. São eles que compõem a estrutura administrativa do País. Há, então, três tipos de impostos. Aqueles pagos ao governo municipal, ao governo estadual e ao governo federal.
IR
- O
maior imposto cobrado no País é o Imposto de Renda (IR), tributo federal
cobrado a partir da renda dos brasileiros. É calculado tendo em vista a renda
anual de pessoas jurídicas ou físicas durante um ano. O cidadão deve declarar
todos os ganhos anuais por meio de uma declaração detalhada que pode ser
enviada pela internet. O IR é usado para sustentar atividades do governo
federal que vão desde melhorias a infraestrutura do País até programas como o
Fome Zero.
IPI -
O tão falado IPI (imposto sobre produtos industrializados) é um
tributo federal cobrado aos contribuintes que comercializam produtos
industrializados. Por estabelecimentos industriais, o governo também considera
importadores de produtos estrangeiros, atacadistas ou varejistas e filiais que
comercializem mercadorias industriais. As alíquotas variam conforme o produto.
Quando o governo decide estimular o consumo de determinado produto, ele reduz o
IPI. O mesmo ocorre quando o governo deseja frear o consumo de itens, como o
cigarro, por exemplo, que possui uma alíquota significativa no IPI, o que, na
prática, significa que o preço ao consumidor será mais alto.
IOF -
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é aplicado em quaisquer operações de crédito,
câmbio ou que tenham relação com títulos e valores imobiliários. Esse imposto
foi criado com a intenção de nivelar o mercado financeiro e evitar o que os
economistas chamam de "ciranda financeira", ou seja, um giro
financeiro com fins especulativos, muito comum no Brasil nos anos 80. O IOF é
decidido por decreto por meio do Ministro da Fazenda e atinge todos os cidadãos.
No fim de 2013, um decreto elevando para 6,38% os pagamentos com cartão de
débito no exterior surpreendeu os brasileiros que desejavam viajar para fora
durante as férias.
ITR -
Em um país com grande dimensão rural como o Brasil, esse tipo de imposto gera
muita renda para o governo federal. Aplicado em propriedades rurais, o ITR
(Imposto Territorial Rural) deve ser pago pelos proprietários de imóveis
localizados foras das áreas urbanas das cidades. A alíquota varia conforme o
tamanho da área da propriedade e o grau de utilização. Trata-se de um imposto
que ajudou a acabar com os chamados latifúndios improdutivos, ou seja, grandes
pedaços de terra improdutiva usados apenas para especulação ou reserva
financeira. O ITR deve ser declarado anualmente pelo proprietário em um
formulário semelhante ao imposto de renda.
Outros impostos -
Além dos impostos federais, o contribuinte também é obrigado a pagar uma série
de impostos estaduais e municipais cuja renda é destinada diretamente a
programas do governo do seu estado e município. Entre os impostos estaduais
mais conhecidos está o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) e o IPVA
(Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Já o maior imposto
municipal é o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana),
tributo instituído sobre todas as propriedades urbanas.
(Fonte: Ehow)
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