A Itália é um dos
poucos países que produzem vinho em todas as suas unidades da federação. Também
é uma das nações com o maior número de variedades de uvas nativas, portanto não
é de se estranhar que na Bota são produzidos muitos vinhos, de todos os tipos e
estilos, dentre eles o famoso e clássico Amarone della Valpolicella.
Originário da região da Valpolicella, Vêneto, Nordeste da Itália, o Amarone é um tinto produzido principalmente com as variedades Corvina, Rondinella e Molinara que após serem colhidas são colocadas em esteiras e ou caixas, em locais conhecidos como frutaios, onde ao sabor das brisas vão desidratando, passificando.
O Vinho é o resultado da fermentação do suco destas passas que depois estagia por um período mínimo de 24 meses em barris de carvalho e mais um ano em garrafas antes de chegar ao mercado. Se revela encorpado, aveludado, seco, com graduação alcoólica elevada e um discreto amargor, de onde deriva seu nome: amaro é amargo em italiano, dai Amarone.
Na gastronomia podemos comer um Risotto de Amarone, combinar com as carnes vermelhas, preparar uma redução, acompanhar os queijos curados e até encarar o chocolate amargo.
Também são produzidos nesta região, localizada ao norte da bela Verona, terra dos Montecchios e Capuletos, que entrou para a história através do romance de William Shakespeare, Romeo e Julieta, os Valpolicella, Valpolicella Clássico, Ripasso e Recioto, uma versão doce do Amarone.
Devido a sua importância e qualidade o Amarone conseguiu o estatus de Denominazione di Origine Controllata, DOC, em 1990, e em 2010 atingiu a categoria máxima a DOCG, onde o G significa Garantita, destinada apenas a poucos vinhos dignos desta distinção em toda a Itália.
E tudo está interligado. Do Vêneto, por volta de 1875, partiram milhares de italianos rumo ao Brasil, com mudas de videiras escondidas nas malas, fugindo da miséria e de muitas doenças. A maior ocupação foi na Serra Gaúcha, onde através da influência destes imigrantes se tornou a maior região vinícola brasileira.
Hoje a maioria das vinícolas gaúchas pertence a famílias de descendentes dos imigrantes italianos do Vêneto.
Olindo Antônio Cattacini, um dos filhos de Victorio e Rosa, meu avô, também não se envolveu com o vinho. Apenas a quarta geração da família se engajou nesta tarefa e, em homenagem aos Cattacini, batizei a minha empresa.
Um negócio que leva o nome de uma família, uma saga como esta não pode ser uma aventura e sim uma conexão com o passado de lutas e dificuldades.
Originário da região da Valpolicella, Vêneto, Nordeste da Itália, o Amarone é um tinto produzido principalmente com as variedades Corvina, Rondinella e Molinara que após serem colhidas são colocadas em esteiras e ou caixas, em locais conhecidos como frutaios, onde ao sabor das brisas vão desidratando, passificando.
O Vinho é o resultado da fermentação do suco destas passas que depois estagia por um período mínimo de 24 meses em barris de carvalho e mais um ano em garrafas antes de chegar ao mercado. Se revela encorpado, aveludado, seco, com graduação alcoólica elevada e um discreto amargor, de onde deriva seu nome: amaro é amargo em italiano, dai Amarone.
Na gastronomia podemos comer um Risotto de Amarone, combinar com as carnes vermelhas, preparar uma redução, acompanhar os queijos curados e até encarar o chocolate amargo.
Também são produzidos nesta região, localizada ao norte da bela Verona, terra dos Montecchios e Capuletos, que entrou para a história através do romance de William Shakespeare, Romeo e Julieta, os Valpolicella, Valpolicella Clássico, Ripasso e Recioto, uma versão doce do Amarone.
Devido a sua importância e qualidade o Amarone conseguiu o estatus de Denominazione di Origine Controllata, DOC, em 1990, e em 2010 atingiu a categoria máxima a DOCG, onde o G significa Garantita, destinada apenas a poucos vinhos dignos desta distinção em toda a Itália.
E tudo está interligado. Do Vêneto, por volta de 1875, partiram milhares de italianos rumo ao Brasil, com mudas de videiras escondidas nas malas, fugindo da miséria e de muitas doenças. A maior ocupação foi na Serra Gaúcha, onde através da influência destes imigrantes se tornou a maior região vinícola brasileira.
Hoje a maioria das vinícolas gaúchas pertence a famílias de descendentes dos imigrantes italianos do Vêneto.
Olindo Antônio Cattacini, um dos filhos de Victorio e Rosa, meu avô, também não se envolveu com o vinho. Apenas a quarta geração da família se engajou nesta tarefa e, em homenagem aos Cattacini, batizei a minha empresa.
Um negócio que leva o nome de uma família, uma saga como esta não pode ser uma aventura e sim uma conexão com o passado de lutas e dificuldades.
Saúde e paz!
Luiz Carlos Cattacini
Gelli é sommelier e empresário. Em 2010, fundou a Cattacini Vinhos, cuja
proposta é produzir e comercializar vinhos nacionais exclusivos.
Os vinhos Cattacini podem ser entregues em todo o Brasil através da importadora ENOEVENTOS: www.enoeventos.com.br/importadora/
Os vinhos Cattacini podem ser entregues em todo o Brasil através da importadora ENOEVENTOS: www.enoeventos.com.br/importadora/
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