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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

BICHO - COMO VIAJAR COM O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO


Viajar de carro com toda a família é uma delícia, mas exige planejamento. Do motor do veículo ao travamento da cadeirinha das crianças, é preciso estar atenta aos mínimos detalhes. O mesmo deve acontecer com os cães: eles também são da família e precisam de equipamentos específicos que garantam a segurança durante todo o trajeto. Fique ligada nas normas para transportá-los em segurança e dentro da lei.

Para começar, jamais deixe seu cão viajar com a cabeça para fora da janela. O bichinho pode adorar o passeio com as orelhas ao vento, mas a cena, apesar de fofa, é vetada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Também é vetado o transporte na parte externa do veículo nas caçambas de picapes. Ambas são infrações graves, implicando a perda de cinco pontos na carteira e multa de R$127,69.

O CTB também pune quem dirige com seu bichinho no colo: multa e mais quatro pontos na sua habilitação. O mesmo vale para quem carrega o cãozinho do lado esquerdo do corpo, entre o braço e a porta do automóvel.

O jeito certo de transportar seu pet é no banco traseiro, em uma cadeirinha própria, com um cinto de segurança especial, vendida em pet shops. Jamais improvise um cinto com cordas: eles colocam a vida do seu cãozinho em risco. No caso de raças grandes, o ideal é instalar no banco traseiro um conjunto de barras que também são vendidas em pets.

Além da cadeirinha, é importante também checar se vidros e portas estão travados. Acionar as travas de segurança impede que seu bichinho tente pular para o banco do passageiro durante a viagem.

Estas medidas garantem que os bichos terão proteção máxima em caso de freadas bruscas ou batidas. Se você tem um cão ou gato muito agitado, a dica para evitar o estresse é levá-lo em uma caixa de transporte.

Manter o cachorro tranquilo é mais fácil do que parece: levá-lo para passear antes de pegar a estrada pode fazer com que fique mais relaxado. Se o animal tem o costume de vomitar em viagens, interrompa a alimentação uma hora antes da partida. Em casos extremos, peça para que o veterinário indique remédio para enjoo ou um calmante. E não deixe de ter um kit de primeiros socorros. Eles podem fazer toda a diferença numa emergência. Com seu bichinho protegido, siga em frente e boa viagem!


Para viagens de ônibus e avião
- De acordo com o Decreto nº 2.251/98, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), são permitidas as viagens em ônibus intermunicipais. É necessário, porém, que sejam atendidos os limites máximos de peso por pessoa, que no bagageiro são de 30 quilos.

- Gatos e cachorros devem ser transportados em caixas feitas de fibra ou plástico rígido.

- Tenha sempre o atestado sanitário expedido por um médico veterinário, destacando-se a comprovação da imunização antirrábica.

- No caso de cães e gatos, não é necessário ter a Guia de Transporte Animal (GTA) em viagens rodoviárias.

- Para avião, a regulação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) exige a apresentação de atestado de vacina e a caixa de transporte de animais. Ela deve ter compartimento de água e comida.

- Avise à companhia aérea com bastante antecedência, já que algumas empresas limitam o número de animais por aeronave.

- Se a viagem for para a Europa, tenha em mãos ainda um exame de sorologia da vacina contra a raiva.

- No Brasil, a TAM é a única empresa a autorizar a viagem na cabine. O peso do bicho, somado à caixa de transporte, não pode ultrapassar 10 quilos.
(Fonte: M de Mulher)

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