É inventado na Inglaterra em 6 de abril de
1564 um utensílio que jamais perdeu utilidade e continua útil até os dias de
hoje: o lápis.
O lápis foi concebido para marcar, riscar e até mesmo cortar superfícies. A acepção mais comum do termo liga-se a uma ferramenta para escrever, desenhar ou até riscar papel, habitualmente constituído de um estilete cilíndrico de grafite revestido de madeira - o tradicional lápis de escrever preto. Mudando-se o material do estilete, produzem-se de forma similar lápis de diversas cores.
O precursor mais remoto do lápis talvez tenham sido as varas queimadas cujas pontas foram utilizadas pelos primitivos para gravar inscrições nas cavernas, as famosas pinturas rupestres. Há cerca de 3500 anos, no Egito, as "varas" de rabiscar evoluíram para pequenos pinceis capazes de produzir linhas finas e escuras nas superfícies.
Há cerca de 1500 anos, os gregos e depois os romanos perceberam que estiletes metálicos serviam também ou até melhor ao propósito de registrar dados em superfícies. Por suas qualidades, o chumbo passou a ser amplamente empregado para tal fim.
O verdadeiro antepassado do lápis talvez seja o seu equivalente romano, o stilus, que consistia num pedaço de metal fino, normalmente chumbo, revestido com alguma proteção, usualmente madeira, a fim de evitar que os dedos se sujassem. O stylus era utilizado nos papiros.
Os primeiros lápis livres de chumbo datam do século 16. Nessa época foi descoberta perto de Borrowdale, Inglaterra, uma grande jazida de material bastante puro e sólido, hoje conhecido como o estado alotrópico mais comum do carbono, o grafite, que era chamado de "chumbo negro" em alusão ao mineral concorrente e suas aplicações. Os habitantes locais logo descobriram que o "chumbo negro" era muito útil para se marcar as ovelhas. Atando-se a grafite a varas de madeira, rapidamente surgiram os lápis rústicos, livres de chumbo e parecidos aos que hoje conhecemos.
De acordo com os registros de Giovanbattista Palatino, que escreveu um livro sobre a arte da escrita, sabe-se que os lápis de grafite não eram muito comuns antes de 1540. Entretanto, numa obra sobre fósseis, Konrad Gesner informava que a grafite já se popularizava em 1565.
A primeira produção de lápis em massa é atribuída a Friedrich Staedtler em 1622 em Nuremberg, Alemanha.
O lápis é o utensílio mais utilizado pelo homem desde as primeiras civilizações até os dias atuais, mesmo em países com baixos níveis educacionais.
A mina de grafite de Borrowdale permaneceu por muito tempo como fornecedora da melhor matéria prima para a fabricação dos lápis. Apenas em 1795, à época de Napoleão Bonaparte, o francês Nicolas-Jacques Conté encontrou uma forma viável de produzir grafite aplicável à escrita a partir de material de qualidade inferior. Contudo, ainda em 1832 a importância da mina era notória, e uma fábrica de lápis se instalou em suas cercanias.
Mesmo com a ascensão dos lápis a grafite, os lápis de chumbo mantiveram presença até o século 19 e só se extinguiram definitivamente no século 20, quando se comprovou a toxicidade do chumbo.
O grafite é hoje empregado em vários outros propósitos, sendo considerado um excelente "lubrificante seco".
Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de lápis, fabricando 1,9 bilhões das 5,5 bilhões de unidades produzidas mundialmente por ano. O maior consumidor são os Estados Unidos, com 2,5 bilhões de unidades por ano.
O lápis foi concebido para marcar, riscar e até mesmo cortar superfícies. A acepção mais comum do termo liga-se a uma ferramenta para escrever, desenhar ou até riscar papel, habitualmente constituído de um estilete cilíndrico de grafite revestido de madeira - o tradicional lápis de escrever preto. Mudando-se o material do estilete, produzem-se de forma similar lápis de diversas cores.
O precursor mais remoto do lápis talvez tenham sido as varas queimadas cujas pontas foram utilizadas pelos primitivos para gravar inscrições nas cavernas, as famosas pinturas rupestres. Há cerca de 3500 anos, no Egito, as "varas" de rabiscar evoluíram para pequenos pinceis capazes de produzir linhas finas e escuras nas superfícies.
Há cerca de 1500 anos, os gregos e depois os romanos perceberam que estiletes metálicos serviam também ou até melhor ao propósito de registrar dados em superfícies. Por suas qualidades, o chumbo passou a ser amplamente empregado para tal fim.
O verdadeiro antepassado do lápis talvez seja o seu equivalente romano, o stilus, que consistia num pedaço de metal fino, normalmente chumbo, revestido com alguma proteção, usualmente madeira, a fim de evitar que os dedos se sujassem. O stylus era utilizado nos papiros.
Os primeiros lápis livres de chumbo datam do século 16. Nessa época foi descoberta perto de Borrowdale, Inglaterra, uma grande jazida de material bastante puro e sólido, hoje conhecido como o estado alotrópico mais comum do carbono, o grafite, que era chamado de "chumbo negro" em alusão ao mineral concorrente e suas aplicações. Os habitantes locais logo descobriram que o "chumbo negro" era muito útil para se marcar as ovelhas. Atando-se a grafite a varas de madeira, rapidamente surgiram os lápis rústicos, livres de chumbo e parecidos aos que hoje conhecemos.
De acordo com os registros de Giovanbattista Palatino, que escreveu um livro sobre a arte da escrita, sabe-se que os lápis de grafite não eram muito comuns antes de 1540. Entretanto, numa obra sobre fósseis, Konrad Gesner informava que a grafite já se popularizava em 1565.
A primeira produção de lápis em massa é atribuída a Friedrich Staedtler em 1622 em Nuremberg, Alemanha.
O lápis é o utensílio mais utilizado pelo homem desde as primeiras civilizações até os dias atuais, mesmo em países com baixos níveis educacionais.
A mina de grafite de Borrowdale permaneceu por muito tempo como fornecedora da melhor matéria prima para a fabricação dos lápis. Apenas em 1795, à época de Napoleão Bonaparte, o francês Nicolas-Jacques Conté encontrou uma forma viável de produzir grafite aplicável à escrita a partir de material de qualidade inferior. Contudo, ainda em 1832 a importância da mina era notória, e uma fábrica de lápis se instalou em suas cercanias.
Mesmo com a ascensão dos lápis a grafite, os lápis de chumbo mantiveram presença até o século 19 e só se extinguiram definitivamente no século 20, quando se comprovou a toxicidade do chumbo.
O grafite é hoje empregado em vários outros propósitos, sendo considerado um excelente "lubrificante seco".
Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de lápis, fabricando 1,9 bilhões das 5,5 bilhões de unidades produzidas mundialmente por ano. O maior consumidor são os Estados Unidos, com 2,5 bilhões de unidades por ano.
(Fonte: Opera Mundi)
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