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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

SEXO - PRECONCEITOS QUE ATRAPALHAM O SEU ORGASMO


Mesmo depois de mais de 50 anos da revolução sexual, muitos tabus ainda persistem na cabeça das pessoas. Tanto por pressões sociais e familiares quanto por questões religiosas. Por conta desses freios, muitas mulheres e homens acabam não tendo uma vida sexual satisfatória. Em casos extremos, esses preconceitos podem até impedir o orgasmo. Desmistificar essas questões é fundamental para ser mais feliz na cama, desfrutando todo o prazer do sexo sem neuras.  

O sexo anal está no topo da lista dos assuntos que mais suscitam preconceitos.  Seja para as mulheres, que possuem vontade de praticar, mas não tem coragem, seja para os homens, com o polêmico fio terra.

As mulheres se privam do prazer anal por medo do que os parceiros possam pensar, ou ainda por receio da prática ser dolorida. Por outro lado, muitas delas não sabem como agir quando ele pede para ser tocado na região anal. Os homens, por sua vez, mesmo tendo curiosidade, rejeitam o fio terra com medo de ter a sua sexualidade questionada.    

De um modo geral, o preconceito não parte de apenas um dos lados do casal. Sobre o uso de brinquedos sexuais, por exemplo, a mulher se envergonha de comprar ou usar, pois pondera que as pessoas, incluindo o marido, possam fazer um juízo errado sobre ela. Já os homens, têm preconceito com os vibradores por verem nele um rival.

O mesmo ocorre com os filmes eróticos. Muitas mulheres se sentem mal quando o parceiro sugere o uso deles para apimentar uma transa. Elas se sentem deslocadas, culpadas e não gostam da forma como a mulher é tratada nos filmes.

Basta que a mulher escolha um filme ou cena que a agrade mais, para que ela não se sinta tão intimidada. Ela pode assistir com o marido enquanto ambos trocam carícias, de maneira leve e divertida.
  
Mesmo entre casais mais liberados, alguns assuntos ainda são tabus, como é o caso do sexo a três, o famoso ménage à trois. Apesar de sentirem vontade de incluir alguém na relação, parceiros se ressentem das consequências.  

Ao incluir outra pessoa na relação podemos abalar as estruturas de confiança e afeto. Não há garantias. Por isso o casal precisa conversar muito e definir limites antes de embarcar em uma aventura dessas. Mas se ambos estiverem felizes e optarem por satisfazer esta fantasia juntos, a experiência pode injetar um novo frescor na relação. Sem vergonha dos seus desejos, um casal tem muito mais chance de ter prazer na cama

De mesma forma que o sexo a três, a bissexualidade e o sadomasoquismo também são cercados de tabus. Nos três casos, é preciso entender que a sexualidade humana é plural. A rejeição de alguma prática sexual se justifica pela falta de desejo em fazê-la, mas não porque alguém disse que ela é errada. 

O preconceito, no entanto, não aparece apenas em práticas sexuais mais ousadas, mas também em questões simples.  Há mulheres que acreditam que o sexo bom é aquele com preliminares demoradas. No entanto, dependendo da situação e da excitação do casal, uma transa rápida, sem preliminares, pode ser maravilhosa.

Do mesmo modo, não é preciso correr para o banheiro tomar banho logo após o sexo por causa de neuras com higiene em excesso. Isso pode ser broxante para o parceiro que gostaria de aproveitar melhor o momento de intimidade a dois. 

O mais importante na hora do sexo é o prazer e a satisfação. Esse é o mote da revolução sexual que tomou o mundo nos anos 60. O problema é que muitas pessoas ainda não assimilaram esse conceito. Para isso acontecer, é preciso que os parceiros conversem, revelando seus receios e seus desejos, construindo juntos uma libertação dos preconceitos. 
(Fonte: IG)

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